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Caixa reduz "desde já" remuneração do conselho de administração em 10%

O conselho de administração da CGD anunciou hoje que decidiu efectuar "desde já uma redução de 10% da remuneração auferida" pelos seus membros.

20 de Janeiro de 2011 às 15:48
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O conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou hoje que decidiu efectuar "desde já uma redução de dez por cento da remuneração auferida" pelos seus membros, antecipando os cortes nos salários.

"Tendo presente o quadro legal aplicável, o conselho de administração, na sua reunião de 18 de Janeiro, deliberou efectuar desde já uma redução de dez por cento da remuneração auferida pelos membros do conselho de administração, a acrescer à redução de cinco por cento das remunerações já efectuadas [a partir de Julho de 2010]", informa o conselho de administração em comunicado.

Esta redução remuneratória do conselho de administração foi decidida, na reunião do conselho de administração na passada terça-feira, enquanto o banco público aguarda a aprovação pelo Governo da proposta de redução de custos para o cumprimento da Lei do Orçamento do Estado para 2011.

No mesmo comunicado, a CGD esclarece ainda sobre as deliberações relativas aos demais colaboradores, que, conforme a Lusa noticiou já hoje, este ano não vão receber o pagamento antecipado do subsídio de férias no mês de Janeiro, alterando "assim a prática que vinha sendo seguida", procedendo-se no entanto "a um adiantamento, no presente mês, de valor equivalente a 80 por cento do montante líquido do referido subsídio".

Também o Banco de Portugal já tinha anunciado que seguiu as exigências de contenção de custos anunciadas para o Estado e para a Administração Pública, reduzindo em dez por cento as remunerações dos administradores e em 5,6 por cento as dos funcionários.

"O conselho de administração do Banco de Portugal decidiu adoptar medidas com efeito equivalente às atuais exigências de contenção de custos e, naturalmente, de custos salariais, anunciadas para o Estado e para a administração pública", anunciou na segunda-feira, em comunicado, a entidade liderada por Carlos Costa.

Deste modo, o Banco de Portugal vai reduzir em 10 por cento as remunerações dos seus administradores e "adoptar medidas que visam a contenção de custos do funcionamento do banco e cujos efeitos se traduzem na redução, em média, de 5,6 por cento das remunerações efectivas dos colaboradores do Banco e na redução de 7 por cento dos custos com pessoal".

Os cortes salariais anunciados pelo Governo para combater o défice do Estado vão de 3,5 por cento a 10 cento do salário e aplicam-se a quem ganhe mais de 1.500 euros por mês na administração pública e no sector empresarial do Estado.

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