Notícia
Caíram as subscrições de plataformas de streaming de desporto
Há menos 60 mil residentes em Portugal a aderir a este tipo de serviços desde novembro do ano passado, um recuo para as 809 mil pessoas, o equivalente a 9% da população. Classe média e média-baixa representa mais de metade da fatia dos subscritores.
O número de portugueses que utilizam ou subscrevem plataformas de streaming de conteúdos desportivos derrapou, desde novembro do ano passado, para os 809 mil, uma diminuição de 60 mil indivíduos, revelou o estudo "B-Stream", produzido pela Marktest.
Esta é a primeira queda na adesão a estes serviços desde 2022, mostrou o relatório enviado esta segunda-feira, 25 de março, às redações. "O total de subscritores de pacotes desportivos em streaming desceu 0.7 pontos percentuais face à vaga anterior do estudo, para o patamar de 9,4% dos indivíduos", explicaram.
A classe média e média-baixa é quem leva a maior fatia do bolo: representam 509 dos 809 mil subscritores de pacotes desportivos em streaming. Já na classe alta e média-alta, "20,9% dos portugueses com mais de 15 anos utiliza este tipo de serviços de streaming e 12.9% subscreve-os", concluiu a Marktest, acrescentando que, no total, este grupo socioeconómico equivale a 23,8%.
O estudo demonstrou ainda que 59,2% dos residentes que veem desporto nestas plataformas em "casa de familiares ou cafés" são das classes média-baixa e baixa.
Neste sentido, também o indicador "utilização" apresentou sinais de recuo: uma descida de 1.6 pontos percentuais, para os 17,5% portugueses. Ainda assim, este grupo alberga mais de 1,5 milhões de pessoas, segundo os dados recolhidos.
Peça revista por Marta Velho