Notícia
Cablagens em fuga de Portugal abateram já 20 mil empregos
De 2000 passarás, a 2010 não chegarás. Devidamente adaptada e actualizada, a profecia bíblica aplica-se à indústria de cablagens para a indústria automóvel em Portugal.
De 2000 passarás, a 2010 não chegarás. Devidamente adaptada e actualizada, a profecia bíblica aplica-se à indústria de cablagens para a indústria automóvel em Portugal.
De maior produtor e exportador europeu do sector, no início do século, o País tem vindo a assistir ao abandono gradual das grandes multinacionais, como a Lear, a Alcoa e a Valeo, à forte redução da presença da Yazaki e da Delphi, e agora ao anúncio do encerramento da unidade da Leoni em Viana do Castelo. O Negócios fez as contas e concluiu que das cerca de 23 mil pessoas que esta mão-cheia de multinacionais empregava nas cablagens em Portugal, nos bons tempos da liderança europeia do sector, restam hoje pouco mais de dois mil trabalhadores.
De maior produtor e exportador europeu do sector, no início do século, o País tem vindo a assistir ao abandono gradual das grandes multinacionais, como a Lear, a Alcoa e a Valeo, à forte redução da presença da Yazaki e da Delphi, e agora ao anúncio do encerramento da unidade da Leoni em Viana do Castelo. O Negócios fez as contas e concluiu que das cerca de 23 mil pessoas que esta mão-cheia de multinacionais empregava nas cablagens em Portugal, nos bons tempos da liderança europeia do sector, restam hoje pouco mais de dois mil trabalhadores.