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Budweiser vai ser “America” até às eleições

A cerveja Budweiser vai mudar de nome nas próximas semanas. Vai passar a chamar-se “America”. A empresa quer “inspirar os consumidores a celebrarem a América” uma vez que a empresa partilha “os valores da liberdade e da autenticidade”.

Bloomberg
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A cerveja Budweiser vai mudar de nome nas próximas semanas. Segundo o canal ABC, que cita o comunicado da empresa, a Anheuser-Busch já confirmou que as latas e garrafas de cerveja da Budweiser vão passar a chamar-se "America" durante o período eleitoral. Com esta alteração a empresa quer "celebrar a América" e também demostrar que a empresa partilha dos "valores da liberdade e da autenticidade".

Segundo o órgão de comunicação norte-americano, além da alteração que vai ser visível ao nível das embalagens, os rótulos vão conter frases do "Pledge of Allegiance" – juramento da bandeira – e letras do hino norte-americano, que se chama "The Star Spangled Banner", e da "America the Beautiful".


Estas novas imagens da cerveja devem estar no mercado a 23 de Maio, a tempo das celebrações do 4 de Julho – Dia da Independência nos Estados Unidos –, e ficarão até Novembro, altura das eleições presidenciais.


Facebook vai ou não apoiar Donald Trump?

A meses das eleições presidenciais nos EUA, as notícias em torno do escrutínio há várias semanas que preenchem a actualidade informativa. E não apenas pelas primárias no Partido Democrata e no Partido Republicano. Nos últimos dias, têm sido notícia o facto de algumas empresas americanas, que costumam investir milhões na convenção republicana, estarem este ano a cortar os patrocínios. Outras estão a afastar-se da associação ao evento devido à pressão dos grupos anti-Trump. O Facebook é um dos gigantes no centro das críticas.

O Facebook não é a única tecnológica no centro das atenções dos grupos de manifestantes anti-Trump. No início do mês, o grupo CREDO divulgou um vídeo com uma selecção de imagens de Donald Trump a insultar mexicanos, a apelar à proibição da entrada de muçulmanos nos EUA e a criticar o Google pela decisão de patrocinar o congresso republicano. A gigante tecnológica vai transmitir o congresso via streaming através do Youtube.

Por pressão ou não dos grupo anti-Trump, este ano o evento não está a contar com a mesma adesão dos anteriores no que toca a patrocínios. As grandes empresas norte-americanas, que costumam marcar presença como patrocinadores do congresso, estão a reduzir de forma significativa a sua presença e investimento.

Em 2012, por exemplo, a Coca-Cola contribuiu com 660 mil euros para a convenção do Partido Republicano. Este ano, a empresa vai investir 75 mil euros no apoio às duas convenções.

 

A Microsoft, que no mesmo ano apoiou o evento com 1,5 milhões de euros e apoio técnico, já anunciou que este ano decidiu contribuir apenas produtos e serviços da empresa em vez de doar dinheiro.

O Wal-Mart, que em 2012 contribuiu com 150 mil dólares, ainda não decidiu se este ano vai dar algum apoio ao evento que vai decorrer entre 18 a 21 de Julho. Uma situação que se alastra a outras empresas norte-americanas.

No total, a organização da convenção quer angariar cerca de 64 milhões de euros.

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