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Bruxelas atribui prémio de internacionalização aos Douro Boys

O projecto que une cinco produtores da região duriense ganhou o Prémio Europeu de Promoção Empresarial da Comissão Europeia, batendo cinco outros projectos. No total, 400 projectos entraram na corrida em várias categorias

Isabel Aveiro ia@negocios.pt 16 de Novembro de 2012 às 19:32
O projecto Douro Boys, que reúne cinco produtores da região ­- Quinta do Vallado, Niepoort, Quinta do Crasto, Quinta do Vale Dona Maria, Quinta do Vale Meão – na promoção conjunta das suas marcas no exterior, mantendo cada grupo a sua independência e autonomia empresarial, ganhou esta quinta-feira o Prémio Europeu de Promoção Empresarial da Comissão Europeia, na categoria “Apoio à internacionalização das empresas”.

Em comunicado, Bruxelas justifica o galardão:“com o propósito de trocarem informações e de se apoiarem mutuamente na prossecução da melhoria constante da qualidade dos vinhos que produzem, cinco pequenos produtores de vinho da região do Douro cooperaram para desenvolver uma marca e levar os vinhos do Douro a todo o mundo”. Um esforço, conclui a organização do prémio, que “deu origem a um aumento de 134 % nas exportações de vinho dos produtores” em causa.

Com a vitória, a iniciativa Douro Boys deixou para trás outros cinco concorrentes na mesma categoria de apoio à internacionalização: a Explort da Bélgica, “The hungarian dental tourism project” da Hungria, “Competitiveness Hub’” da Lituânia, a Câmara de Comércio de Malta, e a Regionfemme, da Câmara de Comércio e Indústria da Eslováquia.

O melhor de cada país

O Prémio Europeu de Promoção Empresarial foi criado em 2006 e visa reconhecer “formas inovadoras e bem sucedidas de promoção do empreendedorismo em toda a UE, bem como no território dos membros associados do Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação (PCI)”, explicam os serviços de Bruxelas.

Na edição de 2012, o Prémio desdobrava-se em cinco categorias: “promoção do espírito empreendedor” (em que Portugal apresentou candidatura com o prémio nacional de Indústrias Criativas), “investimento em competências”, “melhoria do ambiente de negócio”, “apoio à internacionalização das empresas”, e “finalmente empreendedorismo responsável e inclusivo”.

Bruxelas adianta que este ano, apesar do “ambiente económico desafiante” houve mais adesão à competição do que em 2011: “mais de 400 projectos competiram” em 2012. E sublinha: “os 57 vencedores nacionais representam as melhores iniciativas” de cada país para “promover empresas, inspirar empreendedores e promover políticas de empreendedorismo nos seus países” de origem.

A Comissão contabiliza em 2.000 projectos candidatos aos prémios “que, em conjunto, contribuíram para apoiar a criação de mais de 10 000 novas empresas” desde a origem do galardão, em 2006.
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