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Brisa investe 94 milhões no primeiro troço da A-10 (act)

A Brisa inaugurou hoje, com a presença do primeiro ministro, o primeiro troço da A-10, que liga a Circular Regional Exterior a Lisboa (CREL), a Bucelas e Arruda dos Vinhos, num investimento de 94 milhões de euros para a concessionária.

30 de Setembro de 2003 às 15:05
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As cinco obras de arte especiais – um túnel e quatro viadutos – do novo troço da A10 representaram cerca de 60% do investimento global efectuado pela Brisa nesta infra-estrutura.

A construção deste sublanço, entro o nó da CREL – Circular Regional Exterior de Lisboa, em Bucelas, e Arruda dos Vinhos, numa extensão de cerca de 6,9 quilómetros, representou um investimento global de cerca de 94 milhões de euros. Este valor inclui projecto, expropriação e construção.

O viaduto sobre a Ribeira do Loureiro é uma das obras de arte de maior envergadura deste troço. Foi adjudicado ao consórcio Teixeira Duarte [TXDE]/Abrantina por 26 milhões de euros e tem 1.070 metros de extensão, sendo o seu perfil em curva.

Os pilares de sustentação mais altos desta obra de arte têm uma altura de 90 metros e a infra-estrutura tem um vão mais alargado de extensão superior a 100 metros. O viaduto está preparado para o alargamento para quatro vias em cada faixa.

Outra obra de arte de envergadura neste troço é constituída pelo túnel de Mato Forte, adjudicado ao consórcio EPOS/Zagope/Pavia por 18 milhões de euros.

Este túnel divide-se em duas galerias, com 15,5 metros de largura cada e separadas 13 metros entre cada, com uma secção que permite receber três vias em cada sentido e uma futura quarta via.

Segundo António Sousa, administrador da Brisa responsável pelo pelouro da engenharia, «o traçado inicial da A10 não previa a construção do túnel». O Estudo de Impacte Ambiental, aprovado em 1994, em fase de estudo prévio, previa uma escavação de grandes dimensões.

«A Brisa, no caso concreto, devido à sensibilidade geológica e geotécnica da zona, decidiu alterar a solução inicialmente prevista por outra, mais onerosa, mas mais eficiente na minimização do impacte ambiental da A10 neste trecho», adiantou António Sousa.

A construção do viaduto do Calhandriz também foi determinada pelo cuidado da Brisa com a minimização dos impactes ambientais da auto-estrada, segundo este responsável. Foi adjudicado à Contacto, empresa do grupo Sonae [SON] por cerca de 4,6 milhões de euros e tem uma extensão de 275 metros.

Por fim, este troço inclui ainda os viadutos sobre a Ribeira da Silveira e a Ribeira da Laje, adjudicados à Contacto por oito milhões de euros.

No total, este túnel e os quatro viadutos custaram à Brisa 56,6 milhões de euros e representam 30% da extensão total do novo troço da A10.

Na expropriação dos terrenos necessários para a execução da obra foram adquiridas 143 parcelas de terrenos, das quais 85% pela via amigável, e investidos 2,5 milhões de euros.

As acções da Brisa seguiam nos 5,02 euros, a descer 0,2%.

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