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Brisa disponível para mitigar aumentos das portagens se receber contrapartidas do Estado

Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o CEO da Brisa, António Pires de Lima, adianta que já sugeriu ao Governo a negociação de contrapartidas com vista a travar o previsível aumento das portagens em 2023.

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António Pires de Lima desafiou o Governo a mitigar os previsíveis aumentos de portagens no próximo ano, tendo em conta que o valor a cobrar é determinado pela inflação de outubro, e garante que a Brisa está disponível para essa negociação.

"Previsivelmente, as portagens vão aumentar, e com algum significado, no próximo ano. A não ser que – e nós já falámos disto com o Governo – o Estado mostre abertura para encontrar um mecanismo que compense a Brisa desse aumento e possa diluir no tempo ou incluí-lo na renegociação da concessão", afirmou o CEO da empresa de infraestruturas, sublinhando por várias vezes que "se o Estado não fizer nada, o aumento será o que corresponde à inflação".


Pires de Lima: "Compete ao Estado perceber se politicamente interessa conter o aumento das portagens"
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Pires de Lima: 'Compete ao Estado perceber se politicamente interessa conter o aumento das portagens'

As contrapartidas para a Brisa teriam de ser negociadas, mas o gestor garante que não tem de ser sob a forma de dinheiro. "A Brisa não precisa necessariamente de cheques", disse ao Negócios e à Antena 1. "Essas contrapartidas podem ser negociadas em tempo. Já por oito vezes o contrato da Brisa, nomeadamente da BCR, que é a nossa principal concessão, foi renegociado", lembra o gestor.
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