Notícia
Brasil abre capital dos aeroportos para preparar Mundial e Jogos Olímpicos
Aeroportos de São Paulo, Campinas, e Brasília vão passar a ser controlados por empresas privadas, que terão que melhorar as infra-estruturas.
01 de Junho de 2011 às 16:32
O governo do Brasil irá vender posições maioritárias em alguns dos seus aeroportos, com o intuito de preparar o país para receber o Mundial de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
A Infraero, Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, detida pelo Estado Brasileiro, não poderá deter mais de 49% das acções das gestoras dos aeroportos, ficando a restante percentagem a cargo de empresas privadas que terão de gerir, expandir e melhorar estas infra-estruturas.
Segundo a agência noticiosa Bloomberg, o Ministro do Desporto Orlando Silva apontou as acções dos Aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, de Viracopos, em Campinas, e Presidente Juscelino Kubitscheck, em Brasília, para irem a leilão. O político brasileiro diz ser “necessário acelerar as preparações para o Mundial” e espera ter o apoio “das companhias estrangeiras para gerir estes aeroportos”.
As regras das licitações serão publicadas em Dezembro e o governo pondera ainda vender as suas participações nos Aerportos de Confins, Galeão e de Minas Gerais.
Orlando Silva calcula que a preparação das cidades para os eventos desportivos custem 23,8 mil milhões de reais (cerca de 10,5 mil milhões de euros) e os aeroportos irão precisar de 5,8 mil milhões de reais (cerca de 2,5 mil milhões de euros).
A Infraero, Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, detida pelo Estado Brasileiro, não poderá deter mais de 49% das acções das gestoras dos aeroportos, ficando a restante percentagem a cargo de empresas privadas que terão de gerir, expandir e melhorar estas infra-estruturas.
As regras das licitações serão publicadas em Dezembro e o governo pondera ainda vender as suas participações nos Aerportos de Confins, Galeão e de Minas Gerais.
Orlando Silva calcula que a preparação das cidades para os eventos desportivos custem 23,8 mil milhões de reais (cerca de 10,5 mil milhões de euros) e os aeroportos irão precisar de 5,8 mil milhões de reais (cerca de 2,5 mil milhões de euros).