A Mota-Engil disse que queria participar na privatização de 49% da Águas de Portugal (AdP) anunciada recentemente pelo governo português. O BPI considera, no Iberian Daily de hoje que esta pode ser uma boa oportunidade para a construtora nacional, embora realce que é ainda demasiado cedo para inferir o impacto.

O BPI relembra que a Mota-Engil tem uma parcela de 28% numa companhia de águas, a Indágua, embora já tenha adiantado que a os lucros da empresa não cobrem os custos operacionais. O banco de investimento considera que os ganhos com economias de escala seriam críticos e que o primeiro passo seria a integração da empresa na AdP.

O Estado português anunciou recentemente, através do ex-ministro Amílcar Theias, hoje substituído por Arlindo Cunha, que vai privatizar até 49% do capital da empresa pública Águas de Portugal, no âmbito da reestruturação sector das águas em Portugal.

A operação deverá ser realizada através do mercado de capitais e Durão Barroso já afirmou que, independentemente da remodelação governamental, a política para o sector irá manter-se. O Estado ainda não adiantou se essa operação pressupõe a entrada de novos parceiros.