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BPI dispara mais de 3,5% e renova máximo de sete anos

As acções do Banco BPI subiram mais de 3,5% no inicio da negociação na Bolsa de Lisboa. As acções fixaram um novo máximo de Agosto de 1998, depois de ontem a instituição liderada por Fernando Ulrich ter alterado a blindagem dos direitos de voto. Os dois m

10 de Março de 2006 às 09:00
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As acções do Banco BPI subiram mais de 3,5% no inicio da negociação na Bolsa de Lisboa. As acções fixaram um novo máximo de Agosto de 1998, depois de ontem a instituição liderada por Fernando Ulrich ter alterado a blindagem dos direitos de voto. Os dois maiores accionistas já podem exercer a totalidade dos seus direitos de voto.

Os títulos do BPI [bpin] avançaram 3,74% para os 4,71 euros, o valor mais elevado desde Agosto de 1998 e seguiam agora a apreciar 3,30% para os 4,69 euros.

No comunicado enviado ontem à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco BPI anunciou que vai alterar a blindagem dos direitos de voto dos actuais 12,5% para os 17,5% do capital social e reduzir o número de acções exigidas para a detenção de um voto das 1000 para as 500 acções.

Se por um lado esta alteração aumenta a protecção do banco contra ofertas hostis, por outro reforça a posição de controlo dos maiores accionistas do banco. Com esta alteração, o Itau e o La Caixa já podem exercer a totalidade do capital que detém no BPI em direitos de voto.

Estes dois accionistas controlam, cada um, 16% do capital do BPI, enquanto a Allianz detém 8%. Nas AG, estes três accionistas podem assim exercer direitos de voto correspondentes a 40% do capital.

O banco anunciou também que vai propor na assembleia geral de accionistas de 20 de Abril «a adopção de um novo modelo de administração e fiscalização (usualmente designado por modelo anglo-saxónico)».

Entre as principais alterações ao seu modelo de «governance», está a substituição do actual comité de auditoria e controlo interno por uma comissão de auditoria, exclusivamente composta por membros não executivos do conselho de administração e maioritariamente independentes. Para além disso, passará ainda a existir a figura do revisor oficial de contas e serão criados dois novos órgãos: uma comissão de nomeações avaliação e remunerações e uma comissão de governo da sociedade.

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