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BPI desmente ter pensado em OPA sobre o BCP

Fernando Ulrich,  na conferência com jornalistas, diz que ao contrário do que se chegou a especular, nunca chegou a ponderar ou a equacionar o lançamento de uma OPA sobre o Banco Comercial Português (BCP). «Nunca estive em nenhuma sessão de trabalho em qu

10 de Abril de 2006 às 19:56
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Fernando Ulrich,  na conferência com jornalistas, diz que ao contrário do que se chegou a especular, nunca chegou a ponderar ou a equacionar o lançamento de uma OPA sobre o Banco Comercial Português (BCP). «Nunca estive em nenhuma sessão de trabalho em que tivesse sido discutida, até ao 10 de Março, a hipótese de uma OPA», disse o presidente da comissão executiva do BPI.

Artur Santos Silva, presidente do conselho de administração, desmentiu ainda terem existido conversas entre as duas instituições para um qualquer cenário de fusão amigável. «Comigo não houve nenhum contacto para uma fusão amigável», garantiu Santos Silva. Fernando Ulrich assegurou também não ter estado envolvido em quaisquer negociações com o BCP.

Quanto à ofensiva do BCP, Artur Santos Silva apelidou-a de "OPA hostil lançada por um banco menos bem gerido". E lembrou que "normalmente quem lança OPA são os bancos mais bem geridos [sobre os menos bem geridos]". Assegurou ainda ser sua convicção que "é muito difícil ter um projecto de criação de valor melhor que o do BPI".

Por outro lado, o presidente da comissão executiva do banco questionou a capacidade do BCP em conseguir a eficiência numa fusão que, argumenta Ulrich, não conseguiu sozinho. "Se o BCP não consegue rácios tão bons ou melhores que o BPI, porque raio é que conseguiria com uma fusão?", disse.

Quanto ao preço de 5,70 euros oferecido pelo BCP, Fernando Ulrich deixou claro que "quem vai dizer o que valem as acções é o mercado".

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