O recém-empossado CEO da petrolífera Robert Dudley comunicou aos mais de 80.000 colaboradores da empresa que a atribuição de bónus serão feitas segundo critérios de “redução de riscos operacionais” e de concordância com as “regras de segurança” da empresa, de acordo com o desempenho de cada colaborador nos primeiros nove meses do ano, segundo a BBC.

Segundo um ‘email’ de Dudley, citado pela BBC, “estamos a tomar estas resoluções de modo a clarificar que a segurança, respeito pelas regras, e a gestão do risco operacional são as prioridades de topo da BP”, para que “incidentes de grande impacto como o de Deepwater Horizon nunca voltem a acontecer”.

A BP tem vindo a lidar de forma conturbada com o desastre da plataforma Deepwater Horizon, que explodiu em Abril deste ano, provocando uma ‘maré negra’ durante aproximadamente três meses no Golfo do México.

Robert Dudley seguiu-se a Tony Hayward, antigo presidente da BP, que cessou funções depois de ter sido altamente criticado pela forma como a empresa lidou com o desastre.

Segundo a BBC, o balanço monetário das operações para estancar o poço e as indemnizações compensatórias subsequentes alcançaram os 11,2 mil milhões de dólares (aproximadamente 8 mil milhões de euros).