Notícia
Bosch prevê suprimir 5.500 empregos principalmente na Alemanha
Dos empregos mais afetados pelos novos cortes, 3.800 serão na Alemanha, nomeadamente nas fábricas de Hildesheim (norte) e de Schwäbisch Gmünd (sul).
22 de Novembro de 2024 às 15:12
A Bosch, líder mundial de equipamentos automóveis, anunciou esta sexta-feira que prevê suprimir 5.500 postos de trabalho a nível mundial, principalmente na Alemanha, devido a dificuldades no mercado de veículos novos.
Esta redução de pessoal decorrerá essencialmente até 2030.
"A produção mundial de veículos vai estagnar este ano em cerca de 93 milhões de unidades, pode mesmo diminuir em relação ao ano anterior", explicou o grupo alemão em comunicado.
Na Europa, "o setor de atividade concorre com fornecedores que, pela sua produção em países onde a estrutura de custos é mais reduzida, têm vantagens evidentes", acrescentou o grupo alemão.
O anúncio foi feito numa altura em que a indústria automóvel regista uma diminuição na procura, atrasos na transição para os veículos elétricos e um aumento da concorrência de fabricantes chineses.
A Bosch já tinha anunciado vários cortes de empregos em todo o mundo nos últimos meses, afetando cerca de 7.000 postos de trabalho no total, particularmente na divisão automóvel, da qual obtém quase dois terços das suas receitas, mas também nos setores de ferramentas e eletrodomésticos.
Dos empregos mais afetados pelos novos cortes, 3.800 serão na Alemanha, nomeadamente nas fábricas de Hildesheim (norte) e de Schwäbisch Gmünd (sul).
Esta redução de pessoal decorrerá essencialmente até 2030.
Na Europa, "o setor de atividade concorre com fornecedores que, pela sua produção em países onde a estrutura de custos é mais reduzida, têm vantagens evidentes", acrescentou o grupo alemão.
O anúncio foi feito numa altura em que a indústria automóvel regista uma diminuição na procura, atrasos na transição para os veículos elétricos e um aumento da concorrência de fabricantes chineses.
A Bosch já tinha anunciado vários cortes de empregos em todo o mundo nos últimos meses, afetando cerca de 7.000 postos de trabalho no total, particularmente na divisão automóvel, da qual obtém quase dois terços das suas receitas, mas também nos setores de ferramentas e eletrodomésticos.
Dos empregos mais afetados pelos novos cortes, 3.800 serão na Alemanha, nomeadamente nas fábricas de Hildesheim (norte) e de Schwäbisch Gmünd (sul).