Notícia
Bombardier Portugal em processo de despedimento colectivo
A Bombardier Portugal enfrenta um processo de reestruturação, mas a empresa garante que continua à procura de novos contratos.
A Bombardier Portugal está em fase de reestruturação e entrou em processo de despedimento colectivo. A empresa ainda não recuperou do golpe provocado com o fim do contrato com o Metro do Porto e procura novos contratos.
Até lá, vai ter de despedir mais pessoal, não tendo sido avançados números, depois do processo de despedimento colectivo realizado em 2015, ter terminado com a saída de mais de 20 pessoas da empresa.
"Estamos agora a fazer esta reestruturação. Houve um despedimento colectivo em 2015 e está a ter lugar outro em 2016", adiantou ao Negócios o responsável de recursos humanos da Bombardier Portugal, sublinhando que o processo afecta vários tipos de trabalhadores, desde a técnicos, a engenheiros, passando por especialistas informáticos.
João Xavier adiantou que a empresa tenta colocar os trabalhadores em outras localizações da empresa, como em outros países, caso estejam interessados. Antes de iniciar este processo, a Bombardier Portugal contava com mais de 20 trabalhadores.
Um dos grandes clientes que a empresa canadiana de transportes tinha em Portugal era o Metro do Porto, só que o contrato de manutenção terminou no final de 2014. Este contrato foi adjudicado à EMEF este ano, que assegurou a manutenção durante dois anos por 11 milhões de euros.
A Bombardier Portugal sublinha que, apesar da reestruturação, a empresa de transportes continua a procurar novos contratos. "Estamos a concorrer a novos projectos, não estamos parados", garantiu João Xavier.
A empresa conta com vários clientes privados, mas tem sido afectada pela quebra do investimento público nos últimos anos. "Os investimentos públicos não têm sido de grande monta", constata o responsável.
É de sublinhar que este processo não está relacionado com o despedimento de 7.500 trabalhadores pela canadiana Bombardier, a casa-mãe da Bombardier Portugal.
O despedimento foi anunciado esta sexta-feira, 21 de Outubro, pela empresa e vai afectar 10% do total de trabalhadores, não tendo sido anunciados os países que serão afectados pela medida, segundo a agência Bloomberg.
Recorde-se que a empresa canadiana apresentou uma queixa à Comissão Europeia, denunciando ajudas estatais de 90 milhões de euros à EMEF, o que viola as regras comunitárias. Como resultado, a Comissão Europeia anunciou a abertura de uma investigação aprofundada ao caso no início do segundo semestre deste ano.
Até lá, vai ter de despedir mais pessoal, não tendo sido avançados números, depois do processo de despedimento colectivo realizado em 2015, ter terminado com a saída de mais de 20 pessoas da empresa.
João Xavier adiantou que a empresa tenta colocar os trabalhadores em outras localizações da empresa, como em outros países, caso estejam interessados. Antes de iniciar este processo, a Bombardier Portugal contava com mais de 20 trabalhadores.
Um dos grandes clientes que a empresa canadiana de transportes tinha em Portugal era o Metro do Porto, só que o contrato de manutenção terminou no final de 2014. Este contrato foi adjudicado à EMEF este ano, que assegurou a manutenção durante dois anos por 11 milhões de euros.
A Bombardier Portugal sublinha que, apesar da reestruturação, a empresa de transportes continua a procurar novos contratos. "Estamos a concorrer a novos projectos, não estamos parados", garantiu João Xavier.
A empresa conta com vários clientes privados, mas tem sido afectada pela quebra do investimento público nos últimos anos. "Os investimentos públicos não têm sido de grande monta", constata o responsável.
É de sublinhar que este processo não está relacionado com o despedimento de 7.500 trabalhadores pela canadiana Bombardier, a casa-mãe da Bombardier Portugal.
O despedimento foi anunciado esta sexta-feira, 21 de Outubro, pela empresa e vai afectar 10% do total de trabalhadores, não tendo sido anunciados os países que serão afectados pela medida, segundo a agência Bloomberg.
Recorde-se que a empresa canadiana apresentou uma queixa à Comissão Europeia, denunciando ajudas estatais de 90 milhões de euros à EMEF, o que viola as regras comunitárias. Como resultado, a Comissão Europeia anunciou a abertura de uma investigação aprofundada ao caso no início do segundo semestre deste ano.