Notícia
Bernard Arnault nomeia filho Frédéric para presidir à "holding" da família
Bernard Arnault nomeou um dos cinco filhos, Frédéric, para liderar a Financière Agache, através da qual a família controla a LVMH.
Um dos homens mais ricos do mundo, Bernard Arnault, CEO da LVMH, nomeou um dos seus cinco filhos, Frédéric Arnault, de 29 anos, para presidir à "holding" da família, a Financière Agache.
Esta é a empresa através da qual a família Arnault controla 48% do capital da LVMH e 64% dos direitos de voto na companhia que detém marcas como a Louis Vuitton, a Dior ou a Moet & Chandon.
Esta é outras das recentes mudanças na empresa, numa altura em que o magnata tem tentado colocar os seus filhos em lugares diretivos das várias marcas do grupo.
Uma das mais recentes decisões foi a saída de Antonio Belloni – número dois da LVMH – de 69 anos, que trabalhou lado a lado com Arnault durante 23 anos e acompanhou a ascensão da LVMH como uma das maiores marcas de luxo do mundo.
O gestor italiano – conhecido como "Toni" – deixou, em meados de abril, de ser diretor executivo e presidente da comissão executiva. Ficará, no entanto, a trabalhar na empresa em "projetos estratégicos" e na presidência da LVMH em Itália.
Como número dois está Stephane Bianchi, de 59 anos, antigo responsável pela unidade de relógios e joalharia da LVMH. Bianchi é uma cara mais recente na empresa francesa, tendo entrado em 2018 para liderar a Tag Heuer e a unidade de fabrico de relógios. Grande parte da sua carreira foi passada no grupo de cosmética Yves Rocher, onde chegou a CEO com 33 anos.
Bernard Arnault, que celebrou 75 anos em março, tem estado a preparar a próxima geração de líderes da LVMH, à medida que alguns dos executivos mais seniores, incluindo o próprio, se aproximam da reforma. Segundo os estatutos da empresa, fundada por Arnault em 1987, o CEO apenas se poderá manter no cargo até aos 80 anos. É por isso que as movimentações nos cargos com maior responsabilidade na LVMH são sempre acompanhadas de perto pelo público, principalmente à procura de pistas sobre quem poderá suceder ao fundador da marca.
Os aliados mais próximos do multimilionário francês tiveram também um papel de formação dos seus cinco filhos que trabalham na empresa. A sua filha mais velha, Delphine, de 48 anos, é a responsável pela Christian Dior Couture; Antoine, de 46 anos, lidera o gabinete de comunicação e imagem da LVMH e é presidente não executivo da Loro Piano; Alexandre, de 31 anos, é o número dois da Tiffany, responsável pelo segmento de produto e pela comunicação; Frédéric, de 29 anos, supervisiona a divisão de relojoaria e agora a "holding" da família; enquanto o mais novo, Jean, de 26 anos, é o responsável pelo desenvolvimento de relógios da Louis Vuitton.
Alexandre e Frédéric foram nomeados para o conselho de administração da LVMH em fevereiro e juntam-se assim a Delphine e Antoine. Apenas Jean está fora da cúpula da empresa.
Esta é a empresa através da qual a família Arnault controla 48% do capital da LVMH e 64% dos direitos de voto na companhia que detém marcas como a Louis Vuitton, a Dior ou a Moet & Chandon.
Uma das mais recentes decisões foi a saída de Antonio Belloni – número dois da LVMH – de 69 anos, que trabalhou lado a lado com Arnault durante 23 anos e acompanhou a ascensão da LVMH como uma das maiores marcas de luxo do mundo.
O gestor italiano – conhecido como "Toni" – deixou, em meados de abril, de ser diretor executivo e presidente da comissão executiva. Ficará, no entanto, a trabalhar na empresa em "projetos estratégicos" e na presidência da LVMH em Itália.
Como número dois está Stephane Bianchi, de 59 anos, antigo responsável pela unidade de relógios e joalharia da LVMH. Bianchi é uma cara mais recente na empresa francesa, tendo entrado em 2018 para liderar a Tag Heuer e a unidade de fabrico de relógios. Grande parte da sua carreira foi passada no grupo de cosmética Yves Rocher, onde chegou a CEO com 33 anos.
Bernard Arnault, que celebrou 75 anos em março, tem estado a preparar a próxima geração de líderes da LVMH, à medida que alguns dos executivos mais seniores, incluindo o próprio, se aproximam da reforma. Segundo os estatutos da empresa, fundada por Arnault em 1987, o CEO apenas se poderá manter no cargo até aos 80 anos. É por isso que as movimentações nos cargos com maior responsabilidade na LVMH são sempre acompanhadas de perto pelo público, principalmente à procura de pistas sobre quem poderá suceder ao fundador da marca.
Os aliados mais próximos do multimilionário francês tiveram também um papel de formação dos seus cinco filhos que trabalham na empresa. A sua filha mais velha, Delphine, de 48 anos, é a responsável pela Christian Dior Couture; Antoine, de 46 anos, lidera o gabinete de comunicação e imagem da LVMH e é presidente não executivo da Loro Piano; Alexandre, de 31 anos, é o número dois da Tiffany, responsável pelo segmento de produto e pela comunicação; Frédéric, de 29 anos, supervisiona a divisão de relojoaria e agora a "holding" da família; enquanto o mais novo, Jean, de 26 anos, é o responsável pelo desenvolvimento de relógios da Louis Vuitton.
Alexandre e Frédéric foram nomeados para o conselho de administração da LVMH em fevereiro e juntam-se assim a Delphine e Antoine. Apenas Jean está fora da cúpula da empresa.
