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Berardo acusa Jardim de ter manipulado cotações comprando acções próprias

Joe Berardo diz que Jardim Gonçalves comprava acções próprias do BCP no fim do ano para “puxar” as cotações. Diz que António Rodrigues tem de sair. E mais um do trio Pinhal, Alípio e Beck.

02 de Agosto de 2007 às 09:22
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Joe Berardo diz que Jardim Gonçalves comprava acções próprias do BCP no fim do ano para "puxar" as cotações. Diz que António Rodrigues tem de sair. E mais um do trio Pinhal, Alípio e Beck.

Já disse que pretende uma solução de consenso...

Eu sempre disse isso.

Quando pode haver fumo branco?

Não sei. Eu estou aqui caladinho, já vieram falar comigo.

Esta semana?

Sim. Já estive com o Pedro Teixeira Duarte esta semana, que me disse assim: "Já viste que não tenho sequer um representante nessa lista que vocês estão a fazer?". Eu disse: "So what?"

É verdade.

Aquilo não pode ser manipulado por pessoas que são devedores e são accionistas. Tem que haver independência. Se eles querem um homem para ser como Jardim Gonçalves no passado, que fez prejuízos de 200 milhões de euros... No tempo do Jardim Gonçalves, quando as acções estavam a descer, começavam a comprar acções no fim do ano, para as acções subirem, e depois em Janeiro desciam e faziam um enorme prejuízo. E foram esses 200 milhões que tiveram de absorver. Estas brincadeiras todas do Jardim Gonçalves no passado... Quero saber as operações que ele também fez entre família... mas não vou entrar nessa.

Ainda não vai entrar nessa... Só depois.

Só depois. Deixa eles ganhar, se quiserem ganhar, mas esta situação, doa a quem doer, nunca mais vai ser a mesma. Isto tem que haver respeito de uma vez para sempre.

Quando espera uma resposta às propostas de negociação?

Se eles quiserem, venham falar comigo. Eu não posso falar nada. Eles têm todo o espaço até à manhã de segunda-feira para o fazerem, não é preciso ser agora. Se houver um consenso, até segunda-feira antes da assembleia geral? I’m ready.

Mas haverá AG?

Tem que haver sempre AG. Eu não posso cancelar a AG, ninguém pode. Podem é os accionistas chegar lá e dizerem: o problema pelo qual foi convocada, está resolvido. E aí acabou-se.

Tem de haver AG...

Eles podem cooptar.

Então, na sua opinião, devem sair Filipe Pinhal e António Rodrigues. Pode ficar Alípio Dias?

Ou um ou outro. O que interessa é não haver cinco administradores contra três. Com excepção do director financeiro, esse está fora de questão..

Tem que ir embora...

Esse não há solução, que está a pagar coisas que também não pode.

Em vez de ser cinco administradores do lado do Jardim Gonçalves, têm de ser cinco do lado do presidente, Paulo Teixeira Pinto. Isso era senso comum. Aí nem havia aumento da administração...

Era a melhor solução, para si?

Não para mim. É indiferente. Se não houver senso comum, eles não vão poder dormir.

Se não houver um acordo, ninguém vai poder dormir descansado?

Ninguém vai poder, a instituição vai perder muito.

 

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