A instituição liderada por Carlos Santos Ferreira liderou o empréstimo de longo prazo, no montante de 81,5 milhões de euros, para financiar a reorganização da estrutura accionista do Grupo Salvador Caetano. “Este valor corresponde sobretudo ao dinheiro pago pelos dois irmãos a Ana Maria Caetano”, confirmou ao Negócios fonte próxima do processo.

Esta operação de financiamento serviu ainda para o BCP vender os cerca de 4% (não foi possível saber a participação exacta) que detinha no grupo Salvador Caetano. Uma posição accionista que possuía desde 2003, quando o BCP, juntamente com o então estatal PIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, entraram na “holding” de topo da família Salvador Caetano.