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BCP recebe quatro propostas pelo banco na Grécia

O banco está a analisar quatro ofertas não vinculativas de venda das operações que o BCP tem na Grécia.

06 de Novembro de 2012 às 12:47
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Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco Comercial Português “informa que, no contexto do já publicamente divulgado processo de avaliação de alternativas com relação à sua exposição à Grécia, iniciou, com o apoio de consultores externos, um processo de aferição de diferentes opções relativamente ao Millennium Bank, na Grécia”.

Assim, acrescenta a mesma fonte, recebeu “com carácter meramente preliminar e não vinculativo, quatro manifestações de interesse de diferente natureza que se encontram agora em análise, não sendo possível assegurar, nesta fase, que deste processo vá decorrer qualquer operação”.

“Em devido tempo, o Banco Comercial Português informará o mercado sobre eventuais desenvolvimentos relevantes de tal processo”, conclui o comunicado.

O presidente do banco afirmou esta segunda-feira que, no final do ano, o BCP espera ter uma ideia concreta de como se vai livrar do seu banco na Grécia, que foi responsável por mais de dois terços dos prejuízos registados pelo grupo nos primeiros nove meses de 2012. Neste momento, a equipa de Nuno Amado está a analisar várias ofertas não vinculativas de potenciais interessados no Millennium grego e espera "ter uma fotografia muito clara sobre o que vai acontecer na Grécia até ao final do ano", adiantou o banqueiro na apresentação de contas.

O banco não descarta nenhuma solução que lhe permita sair do mercado grego que, em termos líquidos, foi responsável por 531,6 milhões de euros dos prejuízos totais da instituição, que ascenderam a 796,3 milhões entre Janeiro e o final de Setembro. "Estamos abertos a várias opções", sublinhou Nuno Amado, admitindo que o banco possa vender a totalidade da operação, trocá-la por uma participação minoritária noutra instituição ou avançar com outra alternativa que permita reduzir a exposição ao mercado grego.

Mas a porta de saída da Grécia ainda pode ter custos adicionais para o BCP. "Se a Grécia vai obrigar a mais imparidades? Cada trimestre é um trimestre", respondeu o banqueiro. Já quando questionado sobre o valor de uma eventual transacção, Nuno Amado admitiu que a operação ainda possa penalizar os resultados do grupo. "Não sei se o valor vai ser positivo ou negativo", alertou.

Foi já a pensar numa possível alienação que, no primeiro semestre do ano, o BCP constituiu uma imparidade para perdas futuras na Grécia de 450 milhões. Esta almofada aumentou para 543,5 milhões no final de Setembro. Além disso, a operação grega gerou um prejuízo de 104,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

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