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BCP concorre sozinho à privatização do romeno BCR

O BCP, um dos 10 bancos qualificados para a privatização do Banca Comerciala Romana (BCR), não concorrerá para partilhar o controlo do maior banco da Roménia, disse ontem Paulo Teixeira Pinto. Segundo garantiu o presidente do BCP, «o que queremos é o cont

20 de Julho de 2005 às 07:10
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O BCP, um dos 10 bancos qualificados para a privatização do Banca Comerciala Romana (BCR), não concorrerá para partilhar o controlo do maior banco da Roménia, disse ontem Paulo Teixeira Pinto. Segundo garantiu o presidente do BCP, «o que queremos é o controlo do BCR».

O BCP prepara-se para enviar uma equipa para a Roménia, tendo em vista a realização da «due dilligence», que precede uma eventual oferta de aquisição. Conforme explicou o presidente do maior banco privado nacional, se se decidir avançar para a compra de 50% do capital do banco mais uma acção, o BCP concorrerá sozinho.

Mas, se se configurar mais vantajosa a aquisição de 62,8%, então, o banco admite a hipótese de acomodar, no âmbito da sua proposta, outros investidores, que, neste caso, ficariam sempre com menos de 12,8%. Esta decisão está, porém, dependente da «due dilligence». O prazo limite dado pelo governo romeno para entrega das ofertas é dia 19 de Setembro.

Sobre o financiamento da operação – o esforço financeiro, segundo alguns analistas, poderá ascender a 1,5 mil milhões de euros –, Paulo Teixeira Pinto limitou-se a referir que, à semelhança do que sempre marcou a actuação do BCP, o banco nunca comprometerá a sua solvabilidade financeira: «Iremos tão longe quanto possível», disse.

Teixeira Pinto admite que alguma coisa terá que ser feita, mas não necessariamente uma chamada de capital. Uma hipótese é a venda de activos não estratégicos, um processo que está em curso.

Mais uma vez, o banqueiro admitiu que os activos «available for sale» – participações na EDP, na Intesa, no Sabadell e na Eureko –, ou os activos financeiros, como o BIM e outras operações do banco no estrangeiro, podem ser vendidos.

Desde que não cumpram dois objectivos: retorno adicional de rentabilidade e liderança de mercado. A propósito do facto de parceiros e accionistas do BCP concorrerem ao BCR, como o Fortis e o Intesa, o presidente do BCP adiantou que, neste caso, apenas pode desejar «as maiores felicidades».

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