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BCP apresenta proposta para compra do romeno BCR

O Banco Comercial Português irá apresentar, até às 17 horas de segunda-feira, data limite do prazo, uma proposta de aquisição para a compra de 62% do maior banco romeno, o Banca Comerciala Romana (BCR). No BIM, o banco português está a estudar a descida d

14 de Outubro de 2005 às 18:25
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O Banco Comercial Português irá apresentar, até às 17 horas de segunda-feira, data limite do prazo, uma proposta de aquisição para a compra de 62% do maior banco romeno, o Banca Comerciala Romana (BCR). No BIM, o banco português está a estudar a descida de posição.

Segundo adiantou Francisco Lacerda, administrador do banco português, a comissão romena encarregue da privatização do BCR, estimou poder divulgar a lista dos concorrentes que passarão a uma segunda fase até 25 de Outubro.

Paulo Teixeira Pinto sublinhou que o BCP não pagará qualquer preço pelo BCR, descartando inclusive a possibilidade de participar num eventual leilão. Este responsável adiantou que não acrescentará um cêntimo à proposta que será apresentada segunda-feira.

O presidente do BCP adianto ainda que, caso venha a ser bem sucedido na Roménia, recorrerá aos instrumentos disponíveis para suportar o esforço financeiro exigido. A venda dos 61,9% do BCR, que atraiu o interesse de nove bancos, pode ascender a três mil milhões de euros, segundo as estimativas do banco de investimento Goldman Sachs.

Uma das vias possíveis a utilizar para financiar a operação é a alienação de activos não «core», uma estratégia que, aliás, tem vindo já a ser seguida pelo BCP.

BCP pode reduzir no BIM

Neste capitulo, o líder do BCP adiantou que irá preparar a possível venda de parte da sua posição no Banco Internacional de Moçambique (BIM).

Neste momento o banco português detém 66% do capital do banco moçambicano e admite reduzir para 50% mais um voto. Esta operação está a ser analisada em conjunto com o Estado moçambicano, que também prevê a venda de acções do BIM.

Em relação ao Banco de Investimento Imobiliário (BII), Paulo Teixeira Pinto adiantou que será feita a integração no banco, ainda que, após uma reestruturação, possa ser alienado parte do negócio do BII. No âmbito do fim da parceira com a Banca Intesa, o BCP comprou que o banco italiano detinha no BII.

Fora de questão está a possibilidade de se desfazer de um negócio «core», crédito à habitação, que constitui o grosso da actividade do BII.

Embora não tenha adiantado mais detalhes, Paulo Teixeira Pinto admite ainda existir, no perímetro bancário, activos passíveis de serem alienados. O presidente do BCP comentou ainda as suas recentes declarações a propósito de alterações na estrutura accionista do BCP.

Sobre este assunto, o presidente do BCP referiu apenas que existe a intenção de trazer para o banco novos accionistas de referência e estrangeiros.

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