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Bayer escolhe "veterano" Baumann para CEO

O novo CEO assume funções a partir de Maio. Werner Baumann é um veterano da Bayer, tento integrado a empresa em 1988. Com 53 anos, o executivo passou por várias áreas do grupo e integra o comité executivo desde 2010.

Krisztian Bocsi/Bloomberg
24 de Fevereiro de 2016 às 14:15
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A Bayer informou esta quarta-feira em comunicado que escolheu Werner Baumann (na foto) para suceder a Marijn Dekkers no cargo de CEO da farmacêutica. Escreve a Bloomberg que esta nomeação acaba com quase dois anos de especulação sobre quem iria dirigir a empresa depois de Dekkers.

Werner Baumann, de 53 anos, vai assumir o lugar a seguir à reunião anual de accionistas de Abril, mais especificamente a partir de 1 de Maio, na sequência do pedido de Dekkers, de 58 anos, de que o seu contrato seja antecipadamente terminado, a 30 de Abril deste ano. O seu vínculo com a empresa deveria acabar a 31 de Dezembro de 2016.

Baumann, que é actualmente o responsável pela estratégia e portefólio da empresa, vai acumular estas responsabilidades às de CEO, informa o comunicado. O gestor, que iniciou o seu percurso na Bayer há mais de duas décadas, era considerado o favorito para suceder a Dekkers, escreve a Bloomberg.

"O rumo de um desenvolvimento futuro de sucesso já foi tratado a todos os níveis", disse Dekkers que, escreve a Bloomberg, tem vindo a operar várias mudanças na gestão de topo da empresa. "Além disso, com um sucessor que provém de dentro da empresa, não será necessário um período de familiarização", acrescentou em comunicado.

Werner Baumann chegou à Bayer em 1988, tendo integrado inicialmente o departamento financeiro da empresa. Ao longo dos anos seguintes trabalhou em diversas áreas do grupo, e em 2010 passou a integrar o comité executivo da Bayer.

Marijn Dekkers é presidente do comité executivo desde Outubro de 2010, ano em que integrou a Bayer, depois de ser presidente e CEO da Thermo Electron Corporation por quase uma década.

Segundo a Bloomberg, durante a sua liderança, as acções da Bayer mais do que duplicaram.

Na sessão desta quarta-feira, as acções da empresa recuam 2,44% em Frankfurt para 94,85 euros por acção.

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