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Bastonário acusa quem desestabiliza Ordem dos Advogados de eleitoralismo

Rogério Alves falou sobre o processo de Júdice. “Ao bastonário e ao Conselho Geral compete defender o bom nome da OA e denunciar qualquer tentativa de diminuir o seu enorme prestígio e credibilidade públicas”.

02 de Agosto de 2006 às 09:04
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Rogério Alves falou sobre o processo de Júdice. "Ao bastonário e ao Conselho Geral compete defender o bom nome da OA e denunciar qualquer tentativa de diminuir o seu enorme prestígio e credibilidade públicas".

O bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, acusou ontem Pereira da Rosa, Paula Teixeira da Cruz, João Correia e "outros" de tentarem "desestabilizar" a instituição "a pretexto" dos processos instaurados a José Miguel Júdice.

"Não há aqui nenhuma imputação ao Dr. José Miguel Júdice de desestabilizar a Ordem. Quem procura desestabilizar a Ordem é quem, a pretexto de dois processos movidos a Dr. José Miguel Júdice, em processos que são para nós, processos dolorosos e difíceis, que envolvem um nosso bastonário e cuja obra se mantém intangível, é quem aproveitando este momento de turbulência e conjunto de notícias, aproveita para pôr em causa a integridade da Ordem, a legitimidade do poder disciplinar e a legitimidade formal e substancial de todos os órgãos da Ordem e que procura a pretexto do incidente colocar em causa aquilo que lhe foi negado por via eleitoral.

" Quem? "O Dr. Pereira da Rosa, Dr. João Correia, Dr.ª Paula Teixeira da Cruz, e porventura outros", descriminou Rogério Alves. "Mal seria quem agora houvesse um espécie de referendos oficiosos sempre que cinco ou seis vozes se levantam com as suas dúvidas metafísicas", afirmou.

Rogério Alves referiu-se à interrupção do julgamento de José Miguel Júdice como um "incidente processual desagradável" mas que "não pode inquinar o trabalho" da equipa que lidera a Ordem dos Advogados (OA), cujo imagem "de credibilidade e prestígio público absolutamente inatacável e consagrado fosse colocado em causa por causa de um incidente numa audiência pública em julgamento".

Sobre o processo em concreto, o bastonário não fala.

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