Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Banco central da China promete "desenvolvimento saudável" do setor imobiliário

Em comunicado, o banco central chinês fez uma breve referência àquele objetivo, embora sem citar diretamente a Evergrande ou os problemas que o setor enfrenta.

O grupo Evergrande falhou os primeiros pagamentos de juros a dois bancos esta segunda-feira.
Alex Plavevsk/Epa
28 de Setembro de 2021 às 11:13
  • ...
O Banco Popular da China (banco central) estabeleceu esta terça-feira como objetivo manter o "desenvolvimento saudável" do mercado imobiliário, num momento de incerteza para o setor, face à crise de dívida da construtora Evergrande.

Em comunicado, o banco central chinês reviu as questões que foram debatidas durante uma reunião sobre política monetária e fez uma breve referência àquele objetivo, embora sem citar diretamente a Evergrande ou os problemas que o setor enfrenta.

"Vamos manter o desenvolvimento saudável do mercado imobiliário e proteger os legítimos direitos e interesses dos compradores de imobiliário", referiu o banco.

Trata-se de uma das poucas declarações públicas de uma instituição estatal chinesa a respeito do setor imobiliário, desde que a imprensa e os mercados internacionais passaram a focar-se nos problemas de liquidez da Evergrande.

O banco central garantiu que a sua política monetária continuará a ser "prudente", mas que deve também ser "flexível, precisa, razoável e moderada".

Desde o dia 15 de setembro, o Banco Popular da China injetou um total de 1,46 bilião de yuans (193.461 milhões de euros) no sistema financeiro para "garantir a estabilidade da liquidez", no final do terceiro trimestre do ano.

O custo médio de um apartamento na China representa agora 9,2 vezes a renda disponível anual média na China, de acordo com um estudo do grupo imobiliário E-House China.

Em Pequim ou Xangai, o valor médio dos imóveis ascende a cerca de 23 vezes o vencimento médio anual dos residentes.

Os excessos do setor foram este ano alvo dos reguladores chineses, que passaram a exigir às construtoras um teto de 70% na relação entre passivos e ativos e um limite de 100% da dívida líquida sobre o património líquido.
Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio