Notícia
ATM contesta junto da CMVM contrapartida da OPA à Cires
A Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM) decidiu contestar junto do regulador o valor da contrapartida oferecida pela Shin-Etsu International Europe na oferta pública de aquisição (OPA) apresentada sobre a Cires, de 1,70 euros. Segundo a ATM, o valor da oferta é "insuficiente" e solicita à CMVM as nomeação de um auditor independente.
A Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM) decidiu contestar junto do regulador o valor da contrapartida oferecida pela Shin-Etsu International Europe na oferta pública de aquisição (OPA) apresentada sobre a Cires, de 1,70 euros. Segundo a ATM, o valor da oferta é “insuficiente” e solicita à CMVM a nomeação de um auditor independente.
A Shin-Etsu apresentou, ontem, ao final do dia, um OPA sobre a Cires, oferecendo como contrapartida um valor de 1,70 euros por acção, 36% superior à última cotação das acções da Cires, os 1,25 euros. Este valor, 1,70 euros, “excede o preço médio ponderado das acções da Cires transaccionadas na Euronext Lisbon nos últimos seis meses que corresponde a 1,32 euros”, salienta a Shin-Etsu em comunicado.
A ATM considera que o valor oferecido “não se encontrava devidamente justificado, é insuficiente e não pode ser apurado por referência ao preço médio ponderado dos valores mobiliários apurado nos seis meses imediatamente anteriores à data do anúncio preliminar da oferta”, lê-se no comunicado emitido hoje pela associação presidida por Octávio Viana.
“Entende a ATM que preço médio ponderado das acções da Cires apurado no mercado regulamentado nos últimos seis meses que antecederam o anúncio preliminar de OPA, não é representativo da vontade dos accionistas da Cires e da avaliação que o mercado faz da empresa e por isso não constitui bom indicador do valor da contrapartida a oferecer”, acrescenta.
Assim, e para a ATM, o valor justo da OPA deverá ser fixado por um auditor independente. “Consideramos que a CMVM tem a obrigação legal de designar um auditor independente para determinar a contrapartida das acções da Cires objecto da oferta”.
As acções da Cires não chegaram a ser transaccionadas na sessão de hoje, apesar do levantamento da suspensão. Os títulos estiveram em leilão durante todo o dia, mas não chegou a realizar-se qualquer operação de mercado, dada a discrepância entre o valor das ofertas de compra e das de venda.
A Shin-Etsu apresentou, ontem, ao final do dia, um OPA sobre a Cires, oferecendo como contrapartida um valor de 1,70 euros por acção, 36% superior à última cotação das acções da Cires, os 1,25 euros. Este valor, 1,70 euros, “excede o preço médio ponderado das acções da Cires transaccionadas na Euronext Lisbon nos últimos seis meses que corresponde a 1,32 euros”, salienta a Shin-Etsu em comunicado.
“Entende a ATM que preço médio ponderado das acções da Cires apurado no mercado regulamentado nos últimos seis meses que antecederam o anúncio preliminar de OPA, não é representativo da vontade dos accionistas da Cires e da avaliação que o mercado faz da empresa e por isso não constitui bom indicador do valor da contrapartida a oferecer”, acrescenta.
Assim, e para a ATM, o valor justo da OPA deverá ser fixado por um auditor independente. “Consideramos que a CMVM tem a obrigação legal de designar um auditor independente para determinar a contrapartida das acções da Cires objecto da oferta”.
As acções da Cires não chegaram a ser transaccionadas na sessão de hoje, apesar do levantamento da suspensão. Os títulos estiveram em leilão durante todo o dia, mas não chegou a realizar-se qualquer operação de mercado, dada a discrepância entre o valor das ofertas de compra e das de venda.