Notícia
Arlindo de Carvalho de novo ouvido em tribunal
O ex-ministro da Saúde Arlindo de Carvalho, arguido no caso BPN, chegou hoje às 14:05 ao Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, para ser ouvido pelo juiz Carlos Alexandre.
21 de Julho de 2009 às 17:24
O ex-ministro da Saúde Arlindo de Carvalho, arguido no caso BPN, chegou hoje às 14:05 ao Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, para ser ouvido pelo juiz Carlos Alexandre.
João Nabais, a advogado de Arlindo de Carvalho neste processo, disse aos jornalistas à entrada do TCIC que na segunda-feira o ex-ministro da Saúde não chegou a ser interrogado pelo juiz, apesar das várias horas que passou no interior do edifício.
Na segunda-feira foi apenas ouvido José Neto, outro arguido neste processo e de que João Nabais também é mandatário.
Está também previsto ser ouvido hoje à tarde no TCIC um novo arguido neste processo, Coelho Marinho, ex-administrador do Banco Português de Negócios (BPN).
Os arguidos conhecidos neste processo são Arlindo de Carvalho, José Neto e outro administrador da sociedade de gestão e exploração imobiliária Pousa Flores, à qual o ex-ministro da Saúde tem ligações, Oliveira e Costa, ex-presidente da instituição bancária, Dias Loureiro, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o banco, e Coelho Marinho, antigo administrador do BPN.
Segundo notícias recentes, a empresa Pousa Flores comprou, com crédito do BPN, activos ao grupo Ricardo Oliveira, no valor de cerca de 75 milhões de euros, de 2005 a 2007, numa operação em que o banco assumiu o compromisso de comprar esses activos e que terá prejudicado financeiramente a instituição bancária.
Entretanto, hoje de manhã o arguido José Oliveira e Costa, que está em prisão preventiva, foi conduzido ao TCIC para ser ouvido, mas a decisão sobre a eventual libertação do ex-presidente do BPN não será imediata, admitiu o seu advogado.
"Penso que agora haverá um despacho, este despacho não será necessariamente elaborado hoje, poderá ser amanhã [quarta-feira] ou na próxima semana. Não haverá surpresas hoje, é o meu ponto de vista", disse Leonel Gaspar.
O advogado de Oliveira e Costa falava à entrada do TCIC, no Parque das Nações, pouco depois de o ex-presidente do BPN ter chegado ao tribunal para ser ouvido no âmbito do requerimento para a sua libertação.
No âmbito da investigação ao caso BPN, José Oliveira e Costa foi constituído arguido em 20 de Novembro de 2008, encontrando-se em prisão preventiva desde 21 de Novembro, por decisão do juiz de instrução, situação que pretende ver revogada.
"Apresentei o requerimento e agora vamos ver o resultado", referiu o advogado do antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
Por proposta do Governo, a Assembleia da República aprovou a nacionalização do BPN a 05 de Novembro de 2008, depois da descoberta de um "buraco" de 700 milhões de euros, que durante anos terá sido ocultado do supervisor através do Banco Insular de Cabo Verde.
O caso BPN está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), chefiado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida.
João Nabais, a advogado de Arlindo de Carvalho neste processo, disse aos jornalistas à entrada do TCIC que na segunda-feira o ex-ministro da Saúde não chegou a ser interrogado pelo juiz, apesar das várias horas que passou no interior do edifício.
Está também previsto ser ouvido hoje à tarde no TCIC um novo arguido neste processo, Coelho Marinho, ex-administrador do Banco Português de Negócios (BPN).
Os arguidos conhecidos neste processo são Arlindo de Carvalho, José Neto e outro administrador da sociedade de gestão e exploração imobiliária Pousa Flores, à qual o ex-ministro da Saúde tem ligações, Oliveira e Costa, ex-presidente da instituição bancária, Dias Loureiro, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o banco, e Coelho Marinho, antigo administrador do BPN.
Segundo notícias recentes, a empresa Pousa Flores comprou, com crédito do BPN, activos ao grupo Ricardo Oliveira, no valor de cerca de 75 milhões de euros, de 2005 a 2007, numa operação em que o banco assumiu o compromisso de comprar esses activos e que terá prejudicado financeiramente a instituição bancária.
Entretanto, hoje de manhã o arguido José Oliveira e Costa, que está em prisão preventiva, foi conduzido ao TCIC para ser ouvido, mas a decisão sobre a eventual libertação do ex-presidente do BPN não será imediata, admitiu o seu advogado.
"Penso que agora haverá um despacho, este despacho não será necessariamente elaborado hoje, poderá ser amanhã [quarta-feira] ou na próxima semana. Não haverá surpresas hoje, é o meu ponto de vista", disse Leonel Gaspar.
O advogado de Oliveira e Costa falava à entrada do TCIC, no Parque das Nações, pouco depois de o ex-presidente do BPN ter chegado ao tribunal para ser ouvido no âmbito do requerimento para a sua libertação.
No âmbito da investigação ao caso BPN, José Oliveira e Costa foi constituído arguido em 20 de Novembro de 2008, encontrando-se em prisão preventiva desde 21 de Novembro, por decisão do juiz de instrução, situação que pretende ver revogada.
"Apresentei o requerimento e agora vamos ver o resultado", referiu o advogado do antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
Por proposta do Governo, a Assembleia da República aprovou a nacionalização do BPN a 05 de Novembro de 2008, depois da descoberta de um "buraco" de 700 milhões de euros, que durante anos terá sido ocultado do supervisor através do Banco Insular de Cabo Verde.
O caso BPN está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), chefiado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida.