“A escritura foi assinada hoje, deixando a maior sala de espetáculos do país de pertencer ao Estado português, através da Parque Expo, para passar a ser propriedade do Arena Atlântida. Este consórcio é composto pela Ritmos & Blues, por Luís Montez, pela atual gestão do Pavilhão Atlântico e pelo fundo FCR BES PME Capital Growth”, detalhou o consórcio em comunicado.

O Governo decidiu entregar o Pavilhão Atlântico ao consórcio Arena em Julho de 2012, uma operação validada pela Autoridade da Concorrência em Março deste ano.

A Autoridade da Concorrência decidiu não se opor à operação de aquisição do Pavilhão Atlântico e da Atlântico. Mas os compradores tiveram de assumir compromissos, como a venda da participação do empresário Luís Montez na Ticketline, concorrente da empresa de bilhética do Pavilhão Atlântico, Blueticket.

Este negócio envolveu a venda da empresa Atlântico SA., detentora do Pavilhão Atlântico, e a Blueticket. O consórcio liderado por Montez ofereceu 21,2 milhões de euros pelo Pavilhão Atlântico, superando as ofertas de 16,5 milhões, da AEG Facilities, e de 18,5 milhões, da CIP, António Cunha Vaz e a Everything is New. O encaixe financeiro foi a razão para que tenha sido o escolhido pelo Governo neste processo.

“Estamos muito satisfeitos com o concluir deste processo. O principal objetivo do consórcio Arena Atlântida é manter o Pavilhão Atlântico como a grande sala de espetáculos do País e como o pólo cultural de excelência de Lisboa”, afirmou Jorge Vinha da Silva, em representação do consórcio Arena Atlântida.

O consórcio é formado pela Ritmos & Blues, por Luís Montez, pelo atual ‘management’ do Pavilhão Atlântico e pelo fundo FCR BES PME Capital Growth.