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Aquisições impulsionam resultados da Klépierre em Portugal
As rendas facturadas em Portugal pelo grupo francês Klépierre registaram um crescimento de 21% no ano passado e atingiram 18,9 milhões de euros, num desempenho influenciado pela consolidação de uma posição de 100% no centro comercial Parque Nascente, em Gondomar, e pela aquisição de uma unidade de dimensão média no centro de Braga ocupada pela Toys’R’Us.
12 de Fevereiro de 2009 às 18:38
As rendas facturadas em Portugal pelo grupo francês Klépierre registaram um crescimento de 21% no ano passado e atingiram 18,9 milhões de euros, num desempenho influenciado pela consolidação de uma posição de 100% no centro comercial Parque Nascente, em Gondomar, e pela aquisição de uma unidade de dimensão média no centro de Braga ocupada pela Toys’R’Us.
Os resultados apurados em Portugal teriam descido ligeiramente se não fossem estes efeitos. “Num perímetro constante as rendas estão numa baixa ligeira de 0,4% (-64 mil euros)”, informou a Klépierre no seu relatório anual de resultados.
Ainda assim, o ano 2008 trouxe à Ségécé preocupações acrescidas ao nível da taxa de ocupação dos activos imobiliários, que se situou em 92%, ficando portanto abaixo dos 97,5% no final de 2007. “Esta redução resulta principalmente do abandono do projecto na livraria Byblos no centro Parque Nascente, parcialmente compensada pelo efeito de um ano completo após a abertura de uma unidade média da Media Markt (abertura em Julho de 2007)”, explica a Klépierre.
Nas suas perspectivas para 2009 a Klépierre acredita que as rendas vão beneficiar da aquisição de uma loja ocupada pela Worten em Telheiras, negócio concretizado no final de 2008.
A Klépierre mantém em carteira o projecto para a criação, nos próximos dois anos, de um novo centro comercial em Portimão. Promovido pela também francesa Bouygues, o projecto de Portimão tem a Klépierre e a Generali como investidores. Segundo a Klépierre, este empreendimento estará ancorado num hipermercado da Auchan.
O grupo Klépierre conseguiu no total aumentar em 19,6% as suas receitas com rendas, que somaram 706,2 milhões de euros, sendo a maior parte (93%) no retalho e apenas uma parte minoritária (7%) no segmento de escritórios. O resultado líquido consolidado cresceu 1,3%, para 200,3 milhões de euros.