Notícia
Aprovada liquidação da empresa de diamantes da Parpública
A assembleia-geral da SPE decorreu hoje e avança a sua liquidação, anunciou a Parpública.
A liquidação da SPE - Sociedade Portuguesa de Empreendimentos foi aprovada esta sexta-feira, 29 de Junho, em assembleia-geral da empresa, anunciou a sua accionista Parpública.
A "holding" pública avança em comunicado que cumpre-se, assim, "a etapa final do processo, tal como havia sido anunciado pela Parpública".
Para a liquidação ficar concluída segue-se, agora, "a partilha entre os accionistas do património restante da sociedade, o que se traduz no pagamento de um valor de 1,026 euros por cada acção", acrescentando a Parpública que "todos os accionistas da SPE serão informados pelos meios habituais ao dispor dos procedimentos tendo em vista o pagamento do valor resultante da partilha".
No relatório e contas referente a 2017, a Parpública dava a indicação de que a SPE, empresa de diamantes angolana detida em mais de 80% pela Parpública, podia gerar um valor adicional para a "holding" pública, calculado em 10 milhões para todos os accionistas. Isto além do dividendo já aprovado.
Segundo as contas daParpública, "a entrega aos accionistas do produto que vier a ser apurado na liquidação" estima-se que "possa vir a ser superior a 10 milhões de euros". Este valor soma-se ao dinheiro já entregue aos accionistas por dividendos.
Com a decisão de dissolver a empresa, aprovou-se o pagamento de 77 milhões de euros de dividendos aos 4.100 accionistas da companhia. No final de Dezembro ainda faltava entregar o dinheiro a cerca de 2.600.
A Parpública recebeu, conforme o Público já tinha noticiado, 62,5 milhões de euros. Mas a dificuldade em encontrar todos os accionistas está a levar a que não se tenha conseguido pagar a totalidade dos 77 milhões. Por isso
mesmo, já foi requerido em tribunal a consignação em depósito dos dividendos não reclamados.
Ao fim de cinco anos, e continuando a não ser reclamados, o valor reverterá para o Estado. A dissolução foi aprovada depois de resolvido o diferendo com o Estado angolano que em 2011 revogou a licença de exploração diamantífera à SML (Sociedade Mineira de Lucapa), o que retirou à SPE o seu principal activo.
Em 2015, a SPE assinou com a empresa nacional de diamantes angolana, Endiama, um acordo para a venda dos
49% na SML, cessando os processos em tribunal.
A "holding" pública avança em comunicado que cumpre-se, assim, "a etapa final do processo, tal como havia sido anunciado pela Parpública".
No relatório e contas referente a 2017, a Parpública dava a indicação de que a SPE, empresa de diamantes angolana detida em mais de 80% pela Parpública, podia gerar um valor adicional para a "holding" pública, calculado em 10 milhões para todos os accionistas. Isto além do dividendo já aprovado.
Segundo as contas daParpública, "a entrega aos accionistas do produto que vier a ser apurado na liquidação" estima-se que "possa vir a ser superior a 10 milhões de euros". Este valor soma-se ao dinheiro já entregue aos accionistas por dividendos.
Com a decisão de dissolver a empresa, aprovou-se o pagamento de 77 milhões de euros de dividendos aos 4.100 accionistas da companhia. No final de Dezembro ainda faltava entregar o dinheiro a cerca de 2.600.
A Parpública recebeu, conforme o Público já tinha noticiado, 62,5 milhões de euros. Mas a dificuldade em encontrar todos os accionistas está a levar a que não se tenha conseguido pagar a totalidade dos 77 milhões. Por isso
mesmo, já foi requerido em tribunal a consignação em depósito dos dividendos não reclamados.
Ao fim de cinco anos, e continuando a não ser reclamados, o valor reverterá para o Estado. A dissolução foi aprovada depois de resolvido o diferendo com o Estado angolano que em 2011 revogou a licença de exploração diamantífera à SML (Sociedade Mineira de Lucapa), o que retirou à SPE o seu principal activo.
Em 2015, a SPE assinou com a empresa nacional de diamantes angolana, Endiama, um acordo para a venda dos
49% na SML, cessando os processos em tribunal.