Notícia
Angolanos do BIC assumem interesse na privatização do BPN
O Banco Internacional de Crédito, instituição financeira angolana que tem Américo Amorim e Isabel dos Santos entre os principais accionistas, declarou hoje o seu interesse no processo de privatização do Banco Português de Negócios.
05 de Novembro de 2009 às 16:01
O Banco Internacional de Crédito, instituição financeira angolana que tem Américo Amorim e Isabel dos Santos entre os principais accionistas, declarou hoje o seu interesse no processo de privatização do Banco Português de Negócios.
Em entrevista à Reuters, o presidente do quarto maior banco privado angolano afirmou que “poderemos não ser o único banco angolano interessado na privatização do BPN”.
O Negócios noticiou na segunda-feira que pelo menos uma instituição financeira angolana estaria interessada na privatização do banco nacionalizado há mais de um ano.
Fernando Teles, o presidente do BIC, afirmou à agência de notícias que “estamos a estudar” o processo, sem adiantar mais detalhes.
Carlos Costa Pina, secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, afirmou ontem que o regime de privatização do Banco Português de Negócios será aprovado a "muito curto prazo".
O BIC, que tem um banco “gémeo” em Portugal, liderado por Mira Amaral, é detido por Américo Amorim, e por Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, cada um com uma posição de 25%. O presidente Fernando Teles controla 20%, enquanto os restantes 20% são detidos por outros pequenos accionistas.
Além do interesse no BPN, Fernado Teles afirmou também que o BIC pretende dispersar capital na bolsa de Londres, Joanesburgo ou Luanda. De acordo com a mesma fonte a instituição financeira foi recentemente avaliada em 2 mil milhões de dólares.
Em entrevista à Reuters, o presidente do quarto maior banco privado angolano afirmou que “poderemos não ser o único banco angolano interessado na privatização do BPN”.
Isabel dos Santos |
Controla 25% do BIC |
Fernando Teles, o presidente do BIC, afirmou à agência de notícias que “estamos a estudar” o processo, sem adiantar mais detalhes.
Carlos Costa Pina, secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, afirmou ontem que o regime de privatização do Banco Português de Negócios será aprovado a "muito curto prazo".
O BIC, que tem um banco “gémeo” em Portugal, liderado por Mira Amaral, é detido por Américo Amorim, e por Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, cada um com uma posição de 25%. O presidente Fernando Teles controla 20%, enquanto os restantes 20% são detidos por outros pequenos accionistas.
Além do interesse no BPN, Fernado Teles afirmou também que o BIC pretende dispersar capital na bolsa de Londres, Joanesburgo ou Luanda. De acordo com a mesma fonte a instituição financeira foi recentemente avaliada em 2 mil milhões de dólares.