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Ana Pinho é a nova secretária de Estado da Habitação

Nova secretária de Estado da Habitação foi consultora da Câmara de Lisboa entre 2010 e 2015.

13 de Julho de 2017 às 15:44
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Ana Pinho, que até agora trabalhava no escritório de Augusto Mateus & Associados, vai ser a nova secretária de Estado da Habitação, soube o Negócios.

Licenciada em arquitectura e doutorada em planeamento urbanístico, Ana Pinho passou pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil entre 2001 e 2012.

Segundo o site da consultora Augusto Mateus & Associados "foi professora convidada de diversos cursos de graduação e pós-graduação várias universidades e coordenadora do mestrado integrado em Arquitectura da Universidade Católica Portuguesa até 2014. Coordenou o guia técnico de reabilitação habitacional e tem diversos artigos e colaborações em monografias sobre desenvolvimento local e políticas urbanas e territoriais, e mais de trinta comunicações como oradora convidada em eventos científicos e técnicos em Portugal e no estrangeiro.

 

No seu extenso currículo destaca-se ainda o facto de ter sido comissária da Carta Estratégica de Lisboa em 2009 nos sectores da reabilitação, habitação e rejuvenescimento urbano, tendo prestado serviços de consultoria à Câmara Municipal de Lisboa entre 2010 e 2015.

Durante este período terá trabalhado de perto com o actual primeiro-ministro, António Costa, que foi presidente da Câmara de Lisboa entre 2007 e 2015.

 

O perfil disponível no site da consultora indica também que Ana Pinho "foi membro de júris nacionais e internacionais relacionados com políticas de habitação, reabilitação e cidades (RECRIA 2005-2007, REGIOSTARS 2015), membro de equipa de peritos na avaliação do programa Parcerias para a Regeneração Urbana (POR LVT) e coordenadora da iniciativa de voluntariado para a reabilitação de aglomerados rurais "Terra Amada".

Na Carta Estratégica para Lisboa, reflectindo sobre a área que lhe competia, a de demografia, Ana Pinto escreveu: "No que diz respeito às políticas de habitação, a tendência generalizada para a privatização das funções do Estado relativamente ao fornecimento de habitação e a alienação massiva do património habitacional público traduziu-se também numa diminuição da oferta de habitação a custos acessíveis. Esta diminuição da oferta pública teve reflexo no mercado, levando a uma subida das rendas mais baixas".


E mais adiante, como forma de aumentar a diversidade e reduzir as desigualdades em Lisboa escrevia: "Para que Lisboa se torne uma cidade de escolhas é necessário torná-la uma cidade menos desigual e mais diversa, tanto ao nível social como territorial. Uma cidade onde a generalidade da população tem a capacidade, a oportunidade e os recursos para fazer as suas próprias opções de vida, e onde os territórios têm uma distribuição equilibrada de população, funções, equipamentos e serviços. Este é um dos grande desafios que se coloca à cidade no horizonte 2010-2024, e que necessita de um claro e resoluto compromisso público para poder ser alcançado".

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