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Altri assina memorando para criar biofábrica de fibras sustentáveis na Galiza

A celebração deste projeto pretende produzir cerca de 200 mil toneladas de pasta solúvel e fibras sustentáveis por ano, com o apoio de fundos do PRR espanhol. Investimento previsto é de 800 milhões.

A Altri, liderada por José Pina, tem sido eleita pelos analistas.
Peter Spark
01 de Outubro de 2021 às 10:05
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A Altri assinou um memorando de entendimento para avançar com a construção de uma biofábrica de fibras sustentáveis na Galiza, com capacidade de produção anual de cerca de 200 mil toneladas, avançou hoje a empresa em comunicado. O projeto enquadra-se na estratégia de sustentabilidade da companhia portuguesa e vai aproveitar fundos do PRR espanhol. Segundo um comunicado do governo da Galiza, o projeto deverá implicar um investimento de 800 milhões de euros e criar 1.500 postos de trabalho diretos e 6.500 indiretos.


A papeleira portuguesa adiantou que assina esta sexta-feira com a Sociedade para o Desenvolvimento de Proxectos Estratéxicos de Galicia ("Impulsa") um memorando de entendimento para estudar em exclusivo e no contexto de uma parceria, a construção de uma biounidade industrial de raiz, equipada com as melhores tecnologias disponíveis a nível mundial, na região autonómica da Galiza.


Segundo o mesmo comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, espera-se que esta biounidade industrial tenha capacidade para produzir cerca de 200 mil toneladas de pasta solúvel e fibras sustentáveis por ano, "tendo em vista, principalmente, o fornecimento do sector têxtil, enquadrando-se no programa "Next Generation EU" e no Plano Nacional de Recuperação e Resiliência Espanhol, e prevê-se ainda o desenvolvimento de um plano técnico, operativo e comercial, no contexto do Proyecto de Gestión Sostenible de los Bosques Gallegos", refere a empresa, cuja base de acionistas é a mesma da Cofina, empresa que detém o Negócios.


A Altri adianta ainda que esta biounidade estará capacitada para fornecer o cluster têxtil do Noroeste peninsular, contribuindo para o reforço da economia circular e descarbonização de um importante setor económico como é o do setor têxtil. A celebração deste projeto depende de um conjunto de condições, as quais caso se verifiquem, o  que a empresa prevê que aconteça ao longo da segunda metade de 2022, irá criar as bases para a formalização do acordo.


A empresa realça ainda que a concretização deste projeto enquadra-se no Compromisso 2030 da Altri que contempla ambiciosos objetivos alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s) da Nações Unidas e assentes nos quatro vetores estratégicos de desenvolvimento que centram a sua atividade e futuros investimentos, nomeadamente Desenvolver e Valorizar a Floresta, Apostar na Excelência Operacional e na Inovação Tecnológica, Valorizar as Pessoas e Afirmar a Sustentabilidade como Fator de Competitividade. 

Investimento de 800 milhões
De acordo com um comunicado entretanto emitido pelo governo da Galiza, o projeto, que vai contar com o apoio de fundos do PRR espanhol, deverá implicar um investimento de 800 milhões de euros.

A construção desta biounidade vai também permitir criar um elevado número de novos empregos. A manutenção do projeto vai exigir 1.500 postos de trabalho, sendo que se prevê ainda a criação de 6.500 empregos indiretos e outros 1.700 profissionais na construção da fábrica.

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