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Aliados de Teixeira Pinto querem AG para alterar estatutos
Os accionistas do BCP que derrotaram Jardim Gonçalves em Maio – e que garantem representar mais de 15% do capital – vão avançar com nova alteração de estatutos. E querem extinguir o órgão presidido pelo fundador do banco.
Os accionistas do BCP que derrotaram Jardim Gonçalves em Maio – e que garantem representar mais de 15% do capital – vão avançar com nova alteração de estatutos. E querem extinguir o órgão presidido pelo fundador do banco.
Um grupo de accionistas próximo de Paulo Teixeira Pinto prepara-se para convocar uma assembleia geral (AG) para votar uma profunda alteração dos estatutos do BCP.
Segundo o "Diário Económico", estes accionistas, que deverão representar no mínimo 15% do capital social do banco, irão propor, dentro de dias, a substituição do actual modelo dualista pelo anglo-saxónico. Ou seja, a extinção do conselho geral de supervisão, órgão presidido por Jorge Jardim Gonçalves. As funções de fiscalização do banco passariam a ser competência de uma comissão de auditoria e de um revisor oficial de contas, que integrariam o conselho de administração. Este é o modelo adoptado, actualmente, pela PT e pela PT Multimédia.
Ao que o "Diário Económico apurou, Paulo Teixeira Pinto terá ainda tentado encontrar uma solução mais consensual dentro do banco, o que se revelou impossível.
O objectivo desta profunda alteração estatutária é clarificar, de uma vez por todas, a questão da liderança do BCP e reforçar o apoio a Paulo Teixeira Pinto. Por outro lado, o modelo dualista, adoptado há um ano pelo banco, não é apreciado pelos investidores.