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AHRESP: Baixar encargos sobre rendimentos do trabalho é “fundamental”
Lamentando que Portugal seja um dos países que mais encargos tem ao nível do imposto sobre o trabalho, a secretária-geral da AHRESP considera que o Governo deve usar a folga orçamental para aliviar a carga fiscal. Convidada desta semana da Conversa Capital, Ana Jacinto sublinha que a medida "fundamental" para as empresas produziria também efeitos nos trabalhadores.
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A secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende que o Governo deve aproveitar a folga orçamental para reduzir os impostos sobre os rendimentos do trabalho, uma medida que permitiria às empresas criar tesouraria e pagar mais aos trabalhadores.
"Era absolutamente fundamental – já que existe esse folga orçamental – que se revisse em baixa os encargos que temos ao nível fiscal e contributivo sobre o rendimento do trabalho", afirmou Ana Jacinto, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, incluindo a Taxa Social Única (TSU) nesse alívio fiscal.
Para a dirigente da AHRESP tal afigura-se "crucial" desde logo porque as regras do jogo mudaram. "Quando o acordo [de rendimentos do trabalho] foi assinado havia determinados pressupostos e parâmetros e, de repente, tudo é alterado", isto enquanto "nós estamos aqui neste esforço titânico de atingirmos patamares de aumentos salariais importantes", criticou, lamentando que as contrapartidas sejam "insuficientes".
"Nós somos dos países que mais encargos têm ao nível do imposto sobre o trabalho, quer a nível fiscal quer a nível contributivo. Se existe essa folga orçamental então que o Governo que olhe para estas questões sob pena de as empresas não poderem ser competitivas e não poderem pagar melhor aos seus colaboradores. Não há nenhum empregador que não queira pagar mais, mas tem é de ter capacidade financeira", apontou.
"Era absolutamente fundamental – já que existe esse folga orçamental – que se revisse em baixa os encargos que temos ao nível fiscal e contributivo sobre o rendimento do trabalho", afirmou Ana Jacinto, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, incluindo a Taxa Social Única (TSU) nesse alívio fiscal.
"Nós somos dos países que mais encargos têm ao nível do imposto sobre o trabalho, quer a nível fiscal quer a nível contributivo. Se existe essa folga orçamental então que o Governo que olhe para estas questões sob pena de as empresas não poderem ser competitivas e não poderem pagar melhor aos seus colaboradores. Não há nenhum empregador que não queira pagar mais, mas tem é de ter capacidade financeira", apontou.