O negócio da Afinworld, empresa que está a ser investigada por suspeitas de fraude e burla qualificada num esquema de captação de investimentos em obras de arte, estava prestes a ruir. "E rapidamente", garantem fontes policiais envolvidas na investigação.

Num alegado esquema de burla piramidal, em que o dinheiro dos clientes mais recentes é utilizado para pagar os juros prometidos aos clientes anteriores, e assim sempre sucessivamente, o negócio da empresa estava a tornar-se insustentável, acrescentam as mesmas fontes. "Estas estruturas arrastam-se no tempo consoante o peso da base de clientes e a sua credibilidade. A curto-prazo, não haveria condições para solver os compromissos assumidos, nomeadamente se os investidores começassem a retirar daí o seu dinheiro", acrescenta a mesma fonte.