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Acções do BCP valorizam com subida do «target» do Credit Suisse

As acções Banco Comercial Português negociavam em subida de quase 1% depois do Credit Suisse ter aumentado as previsões de lucros e o preço-alvo do banco. Ainda no sector, o Finibanco e o Banif voltavam a disparar em bolsa, com o banco liderado por Horári

10 de Outubro de 2005 às 10:19
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As acções Banco Comercial Português negociavam em subida de quase 1% depois do Credit Suisse ter aumentado as previsões de lucros e o preço-alvo do banco. Ainda no sector, o Finibanco e o Banif voltavam a disparar em bolsa, com o banco liderado por Horário Roque a chegar a disparar quase 20%.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] negociava em subida de 0,85% para os 2,36 euros, com 1,2 milhões de acções movimentadas, recuperando parcialmente da queda de 1,68% sofrida na sexta-feira.

Num estudo a antecipar as contas do terceiro trimestre, que serão desvendadas na sexta-feira após o fecho do mercado, o Credit Suisse First Boston (CSFB) aumentou as previsões de lucros, bem como o preço-alvo.

O analista Mariano Colmenar estima que os lucros do BCP no terceiro trimestre tenham ascendido a 147 milhões de euros, face aos 165 milhões de euros registados no trimestre anterior.

O banco de investimento suíço aumentou o preço-alvo do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto de 2,06 euros para os 2,25 euros, tendo mantido a recomendação de «neutral», já que o novo «target» continua aquém da cotação actual do banco.

Para o corrente ano e para 2004, Mariano Colmenar reviu em alta as estimativas de lucros por acção (EPS) em 5% para os 0,15 euros e 0,20 euros, respectivamente.

Em relação ao trimestre em análise, o CSFB estima que a venda de activos não estratégicos tenha rendido ao banco 210 milhões de euros em ganhos de capital.

Colmenar prevê ainda que o banco poderá usar o dinheiro para uma expansão não orgânica (por exemplo, na compra do banco romeno BCR) ou para uma reestruturação adicional a nível doméstico, sendo esta última possibilidade a que mais agradará aos investidores, segundo a casa de investimento helvética.

Banif e Finibanco voltam a bater em máximos históricos

Os ganhos do sector da banca em Portugal não se ficavam pelo BCP já que as acções do Finibanco [FNB] e do Banif [BANIN] voltavam a bater em níveis recorde.

O Finibanco, que na sexta-feira fechou em subida de 11,67%, voltava hoje a valorizar 6,47% para os 2,14 euros, a aliviar de uma valorização máxima de 11,44%.

O Banif, que na última sessão subiu 15,51%, já esteve esta manhã a valorizar 19,64% e negociava agora em subida de 12,14% para os 15,70 euros, elevando para quase 130% o ganho acumulado em 2005.

Na origem destas valorizações, sobretudo do banco liderado por Horácio Roque, esteve um estudo da UBS que sugeriu um «target» de 18,40 euros para o Banif.

De acordo com o analista Ignacio Sanz, uma das razões que sustenta o potencial de subida é a probabilidade do banco vir a ser comprado.

Tendo em conta os múltiplos do último movimento de consolidação em Portugal (a compra do BNC pelo Banco Popular), uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o Banif poderia vir a ser realizada a 21,7 euros por acção.

A ajudar a aumentar a especulação à volta do banco, em Agosto, o responsável pelas operações do Barclays no Sul da Europa disse que pretendia crescer em Portugal e em Espanha através de aquisições.

O banco britânico descartou na altura a compra de bancos de grande dimensão, por considerar que não trazem sinergias.

A especulação de um cenário de consolidação também estará a ajudar o Finibanco.

No final de Julho, as acções do banco estiveram animadas em bolsa, depois de Álvaro Costa Leite, principal accionista do Finibanco com 74%, ter admitido ao Jornal de Negócios o interesse de bancos estrangeiros em comprar o Finibanco. No entanto, Costa Leite afirmou não estar vendedor da sua posição.

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