Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Acções do BCP frenéticas voltam a disparar em bolsa

A aproximação da data da AG e as especulações de uma fusão amigável com o BPI continuam a dar suporte às acções do BCP. O título que ontem chegou a disparar 8%, volta hoje a valorizar mais de 3%. A Teixeira Duarte, um dos maiores accionistas do banco, seg

31 de Julho de 2007 às 10:08
  • ...

A aproximação da data da AG e as especulações de uma fusão amigável com o BPI continuam a dar suporte às acções do BCP. O título que ontem chegou a disparar 8%, volta hoje a valorizar mais de 3%. A Teixeira Duarte, um dos maiores accionistas do banco, segue com um ganho de quase 5%.

As acções do Banco Comercial Português (BCP) [BCP] seguem a negociar em alta de 2,7% para os 3,80 euros, a aliviarem de um ganho máximo de 3,78%.

Na sessão de ontem, o título tinha registado uma valorização "intraday" de 8%, para terminar em alta de 5,71% para os 3,70 euros.

Apesar da valorização de hoje, o banco prepara-se para fechar o mês a acumular uma perda superior a 8%.

O sobe e desce das acções tem transformado o BCP num dos títulos mais voláteis do sector na Europa, estando a negociar com um beta de 1,35, o mais alto das empresas que integram o PSI-20 [PSI20].

O coeficiente beta é uma medida de volatilidade de uma acção relativamente ao mercado. Revela o grau de influência das variações globais do mercado na evolução da cotação dessa acção ou carteira de acções, medindo assim o seu risco sistemático. Uma acção cujo beta seja superior a 1 diz-se volátil e com beta inferior a 1, pouco volátil ou defensiva.

Para esta volatilidade tem contribuído o reforço de posição por parte de alguns dos accionistas de referência, com vista à angariação de um maior número de votos para a participação na assembleia geral de 6 de Agosto.

Nesta reunião vão estar em confronto duas facções de accionistas: uma que apoia Jardim Gonçalves e outra que apoia o CEO, Paulo Teixeira Pinto.

Numa entrevista ontem ao "Público", questionado sobre a possibilidade do BCP e do BPI se juntarem amigavelmente, Jardim Gonçalves afirmou que é a favor "de alguma concentração no sector".

Estas declarações, aliadas ao facto do BPI apoiar as propostas dos accionistas que estão ao lado de Jardim Gonçalves, vieram avivar as especulações de que os dois bancos poderiam tentar uma fusão amigável.

"Curiosamente, o BPI subiu [ontem] apenas 0,3%, porque a maioria dos investidores pensa que o BPI poderia ser um potencial comprador", num cenário de consolidação na banca, dizem os analistas da ES Reseach no "Iberian Daily" publicado hoje.

As acções do banco liderado por Fernando Ulrich [bpin] estão hoje a negociar em alta de 0,45% para os 6,65 euros.

A Teixeira Duarte [TXDE], que segundo a imprensa controla cerca de 10% do capital do BCP, também está a negociar com uma valorização acentuada de 4,58% para os 3,65 euros.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio