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Accionistas minoritários à espera da confirmação das OPA

Segundo uma fonte oficial dos representantes dos accionistas minoritários, contactada pelo Canal de Negócios, «os accionistas minoritários manifestaram a sua aprovação face ao lançamento de ofertas...

11 de Novembro de 1999 às 18:30
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Segundo uma fonte oficial dos representantes dos accionistas minoritários, contactada pelo Canal de Negócios, «os accionistas minoritários manifestaram a sua aprovação face ao lançamento de ofertas publicas de aquisição (OPA), que o Governo impõe como condição para a realização do acordo». Contudo, a mesma fonte adiantou que «não existe ainda contornos definidos sobre o negócio, pelo que, continuamos à espera de confirmação, mas é muito importante que a solução passe mercado, pois é a única via técnica e legal», acrescentando que «não consideramos outra hipótese senão esta».

Os mesmos representantes frisaram que «o importante é “jogar” de forma transparente e segundo as regras de mercado, o que criticamos não são as pessoas em si que estão ligadas ao negócio, mas sim, a forma como o Banco Santander Central Hispano (BSCH) deteria o controlo do Grupo Mundial Confiança não passando pelo mercado». «Se o Governo entendeu por bem interferir através da Caixa Geral de Depósitos (CGD), assumirá as consequências políticas, o importante é que, se a CGD entra no “jogo” tem que ser responsável e cumprir as regras estipuladas tal como os outros investidores», acrescentou o representante legal dos accionista minoritários da Mundial Confiança.

Quanto à questão da realização da assembleia geral (AG) extraordinária, a fonte foi peremptória ao afirmar que «a AG está marcada e vai-se realizar no próximo dia sete de Dezembro, embora, seguindo com optimismo as afirmações do Governo, continuaremos a defender os interesses dos nossos clientes».

Independentemente da maior parte dos accionistas minoritários estarem ligados ao BCP, «os accionistas vão vender ao melhor preço, seja ao BCP ou ao BSCH, pois não há qualquer hipótese de lançando o BSCH uma oferta concorrente, os minoritários venderem ao BCP» adiantou a mesma fonte, explicando que «como se trata de fundos de investimentos, têm sempre que ser vendidos à melhor oferta»,

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