A Assembleia Geral da EDP está interrompida e será retomada por volta das 15h25, explicou aos jornalistas o secretário do Conselho de Administração da EDP, António Pita de Abreu. Este responsável explicou que na primeira parta da AG foram aprovadas as contas de 2005, o dividendo proposto e um louvor ao CA que cessa hoje funções.

A EDP vai assim pagar aos accionistas um dividendo bruto de 10 cêntimos por acção.

O ponto mais complexo é a alteração dos estatutos da empresa e do novo governo da sociedade em relação ao qual existam três propostas.

Uma do Conselho de Administração, outra subscrita pelo BCP e Grupo Mello e uma terceira apresentada pela Parpública. O que está em cima da mesa neste momento, explicou Pita de Abreu, é a convergência destas propostas numa só, que possa vir a ser submetida a votação.

Segundo Pita de Abreu, as propostas não são divergentes mas sim complementares, sendo que a da Parpública aperfeiçoa do ponto de vista jurídico o documento apresentado por alguns accionistas privados da empresa.

Em causa está a adequação dos novos estatutos e do governo de sociedade, às alterações publicadas ontem em DR ao código das sociedades comerciais, designadamente as que dizem respeito às novas regras de governo da sociedade.

No entanto, as alterações ao novo código só entram em vigor em Julho, pelo que deverá ser aprovada uma solução intermédia para o funcionamento do governo da EDP até essa data.