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75% dos CEO portugueses acreditam que o teletrabalho veio para ficar

Com a pandemia, as empresas sofreram diversas transformações e viram-se obrigadas a adaptar o seu modo de operar a uma nova realidade, mais digital e virtual. A transição para o teletrabalho obriga a novos esforços mas, de acordo com 75% dos CEO portugueses, veio para ficar.

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08 de Outubro de 2020 às 16:20
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Para 75% dos CEO portugueses, o trabalho remoto veio para ficar e a sua adoção surge essencialmente para segurança dos colaboradores e clientes, algo que 90% dos CEO portugueses consideram uma vantagem competitiva, que terá impacto a longo prazo na lealdade dos consumidores e na reputação das empresas.Com esta medida, a palavra trabalho deixa de remeter para o local e passa a designar as ações da empresa, o que reduz os custos e abre portas para novos mercados de talento.

Esta é uma das conclusões de um estudo realizado pela PwC, em que é analisada a forma como os CEO estão a adaptar os seus modelos de negócio a esta nova realidade, desencadeada pela covid-19.

 

Segundo António Rodrigues, Strategy, Markets & Clients Lead Partner da PwC, "a implementação do trabalho remoto afastou fisicamente as pessoas e fez aumentar (radicalmente) o interesse dos clientes e dos colaboradores pela digitalização, o que estimulou uma reorganização na forma de trabalhar e lançou desafios ao modelo de negócio".

 

De acordo com os cerca de 700 CEO inquiridos mundialmente, emerge atualmente a necessidade de se planear, investir e operar no futuro, sendo que a transformação digital se assume como uma prioridade para 72% dos diretores portugueses.

 

Os resultados do estudo demonstram que, à medida que a economia reabre, 69% dos CEO portugueses identificam o trabalho remoto, a automação (41%) e os locais de trabalho de baixa densidade (28%) como as principais alterações, com um impacto duradouro e significativo na cultura das empresas.

 

Contudo, apesar das soluções encontradas para fazer face aos riscos associados à pandemia, continua a emergir o sentimento pessimista dos CEO quanto ao crescimento anual das suas receitas. Mais de metade dos CEO portugueses (66%) prevêem um declínio no crescimento da economia global no próximo ano.

 

De forma a garantirem uma maior agilidade e eficiência no futuro, os CEO pretendem desenvolver a infraestrutura digital das suas empresas, através da digitalização das operações e dos processos, criando uma força de trabalho flexível, que beneficie tanto os negócios quanto os seus colaboradores.

As empresas que se adaptarem de forma mais rápida e eficaz ao trabalho remoto e digital serão, segundo o estudo da PwC, as que mais bem preparadas estarão para fazer face aos desafios futuros. "As empresas têm agora enormes oportunidades, através de ferramentas digitais, para otimizarem os seus processos e assim diferenciarem-se no mercado através da oferta de vantagens tecnológicas", salienta António Rodrigues.

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