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4 em cada 10 empresas em Portugal querem aumentar contratações em 2018

Embora a intenção das empresas de aumentar o número de trabalhadores tenha vindo a diminuir desde 2016, quase metade quer contratar no próximo ano e apenas 9% reduzir a força de trabalho.

Miguel Baltazar/Negócios
20 de Setembro de 2017 às 00:01
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Quatro em cada 10 empresas em Portugal querem recrutar mais trabalhadores no próximo ano. Esta é uma das conclusões do estudo Total Compensation Portugal 2017, realizado pela Mercer/Jason Associates, que analisou 154.826 postos de trabalho em 333 empresas no mercado português (nacionais e multinacionais).

 

Este número representa, porém, uma descida face a 49% em 2016 e 41% este ano.  Por outro lado, a percentagem de empresas que pretende reduzir a sua força de trabalho em 2018 é de 9%, o que compara com 12% relativamente a este ano.

 

O estudo mostra também que, em 2017, os aumentos salariais rondam os 2% para quase todos os níveis de responsabilidade, o que representa a maior subida dos últimos dois anos. "Apesar dos incrementos salariais, a entrada de novos profissionais no mercado a aceitarem níveis de remuneração inferiores continuam a pressionar os salários reais em praticamente todos os níveis de responsabilidade", revela o relatório.

 

Cerca de 87% das empresas que participaram no estudo realizam a sua revisão salarial uma vez por ano, mais de metade das quais (58%) em Março e Abril.

 

Para as empresas a operar no país, a percentagem dos aumentos tem como principais critérios os resultados individuais do colaborador e os resultados da organização. Outros factores prendem-se com directrizes da casa-mãe, equidade interna, orçamento aprovado e Acordos Colectivos de Trabalho. A antiguidade e o nível funcional pouco influenciam a atribuição do incremento salarial.

 

Salário de referência dos recém-licenciados aumentou em 2017

 

Este retrato das tendências de compensação e benefícios das empresas em Portugal mostra que o salário base anual dos recém-licenciados no primeiro emprego situa-se, tendencialmente, entre os 13.280 e os 17.856 euros, o que representa uma subida face a 2016, ano em que o valor mínimo de referência estava nos 11.200 euros.

 

Quanto aos benefícios atribuídos aos trabalhadores, quase metade (47%) concede um complemento de subsídio de doença, mais 10% face ao ano passado. Para a maioria das empresas que concedem este benefício, o valor pago pela não ultrapassa os 35% do salário base do colaborador. A maioria (93%) concede um plano médico aos seus colaboradores.

 

Já o número de empresas que dá dias de férias extra aos funcionários caiu 4% para 53%. Cerca de 18% das empresas participantes pagam as quotas dos colaboradores em alguma associação profissional (uma diminuição de 3% face a 2016) e 11% pagam a mensalidade de alguma actividade desportiva.

 

Este estudo concluiu ainda que o valor médio de subsídio de refeição se situa nos 178 euros por mês.

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