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F. Ramada aumenta lucros do primeiro semestre em 14,5%

O grupo que congrega investimentos na área industrial e imobiliária fechou os primeiros seis meses do ano com um resultado líquido de 7,061 milhões de euros, mais 22,8% do que no mesmo período do ano passado.

21 de Julho de 2017 às 20:55
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A F. Ramada Investimentos e Indústria, empresa-mãe do Grupo F. Ramada, registou lucros de 7,061 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que correspondeu a um ganho de 22,8% face aos 5,749 milhões de euros reportados entre Janeiro e Junho de 2016.

 

Já as receitas totais da empresa, que tem João Borges de Oliveira (na foto) como chairman, ascenderam a 69,667 milhões de euros, mais 10,9% quando comparadas com os 62,811 milhões do período homólogo do ano passado, refere o comunicado divulgado na CMVM.

  

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) no primeiro semestre de 2017 foi de 11,606 milhões, superior em 10,1% ao registado nos primeiros seis meses do ano passado. Já a margem EBITDA ascendeu a 16,7%, contra 16,8% no mesmo período de 2016.

 

Por seu lado, o resultado operacional (EBIT) foi de 8,820 milhões de euros, um aumento de 8,3% face aos 8,146 milhões nos seis meses homólogos do ano passado.

 

Os custos totais, excluindo amortizações, resultados financeiros e impostos sobre o rendimento, no valor de 58,060 milhões de euros, cresceram 11,1% face a igual período de 2016.

 

No primeiro semestre, os investimentos da F. Ramada ascenderam a 2,345 milhões de euros. O endividamento nominal remunerado líquido era de 68,152 milhões a 30 de Junho, contra 72,973 milhões no final de Dezembro passado.

 

No comunicado dos resultados recorda-se que no passado dia 19 de Julho a F. Ramada – Investimentos, em conjunto com as demais accionistas, celebrou um acordo com a Medicina Laboratorial – Doutor Carlos da Silva Torres, para a alienação da totalidade da sua participação no capital social da sociedade Base Holding. "A concretização da transacção está sujeita a notificação prévia à Autoridade da Concorrência e, por esta razão, condicionada à decisão de não oposição da AdC, "estimando-se a sua conclusão durante o segundo semestre de 2017".

 

"Mais se informa que a transacção, cujo valor global está sujeito a ajustamentos, nos termos do acordo celebrado, se traduzirá numa mais-valia estimada, para a Ramada Investimentos, superior a 40 milhões de euros", conclui.

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