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UEFA confirma final da Champions no Estádio do Dragão com 12 mil adeptos dos clubes

UEFA oficializou a mudança do estádio que vai ser palco do jogo entre Chelsea e Manchester City. Cada clube terá 6 mil adeptos no estádio do Porto.

13 de Maio de 2021 às 11:41
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Depois do Estádio da Luz na época passada, a final da Liga dos Campeões voltará a ser disputada no nosso país, agora no Estádio do Dragão. A decisão foi oficializada esta quinta-feira por parte do organismo que rege o futebol europeu, a UEFA. A final da Champions, recorde-se, será disputada entre Chelsea e Manchester City, tendo estado inicialmente marcada para Istambul, a 29 de maio.

De acordo com a UEFA, o jogo terá cerca de seis mil adeptos de cada equipa inglesa. "A capacidade do estádio para o jogo vai ser finalizada e confirmada oportunamente, em cooperação com as autoridades portuguesas e com a FPF. No entanto, os adeptos das equipas finalistas vão poder comprar bilhetes através dos clubes da forma habitual, estando 6.000 bilhetes disponíveis por clube, que vão ser colocados à venda o mais rapidamente possível, a partir de hoje", lê-se no comunicado da UEFA.

Na mesma fonte, a UEFA assinala que discutiu que o jogo fosse disputado em Inglaterra, mas apesar dos esforços da associação de futebol do país, não foi possível evitar as quarentanas exigidas pelas autoridades. "As autoridades portuguesas e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aceleraram o trabalho com a UEFA,oferecendo uma resposta adequada para a final", refere a UEFA, destacando que Portugal está na "lista verde" do Reuno Unido, pelo que os adeptos presentes no jogo não terão de cumprir uma quarentena quando regressarem a casa.

 




"Recorremos, mais uma vez, aos nossos amigos em Portugal para ajudar a UEFA e a Champions League e eu, como sempre, estou muito grato à FPF e ao Governo português por aceitarem num espaço de tempo tão curto", refere Aleksander Ceferin, presidente da UEFA. 

De acordo com o 'New York Times', que tinha sido um dos primeiros meios a avançar com esta possibilidade, tudo começou no anúncio do governo britânico de colocar a Turquia na 'lista vermelha' devido aos casos de Covid-19, algo que impediria a presença de adeptos ingleses e até poderia obrigar os próprios jogadores a fazer quarentena no regresso - isto com o Euro'2020 logo ao virar da esquina... O pedido inicial dos responsáveis ingleses passou por receber a final em Wembley, mas perante a recusa da UEFA - especialmente por conta da impossibilidade de viagem de cidadãos provenientes de algumas origens - surgiu então a opção Porto, muito por culpa da ação rápida de Tiago Craveiro.

Segundo a mesma publicação, dois dias depois do apuramento do City para a final, na sexta-feira, o diretor executivo da FPF contactou a UEFA, oferecendo o nosso país e o Porto para acolher esta final totalmente inglesa. Uma escolha que, segundo o 'New York Times' se deveu ao facto de a Invicta ter ficado fora da 'bolha' criada na final-8 da época passada, que como se sabe apenas teve jogos em Alvalade e na Luz. A escolha de Portugal também terá sido feita por aquilo que sucedeu há um ano, quando Lisboa surgiu como salvadora para a disputa das partidas decisivas até à coroação do Bayern Munique como novo campeão europeu.

Uma vez mais sem a final da Liga dos Campeões, a Turquia deverá ser recompensada em 2023, com a promessa de ser palco da decisão da prova máxima de clubes num ano que marcará o centenário da república turca.
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