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Pichardo conquista o ouro nos mundiais de triplo salto. "Esta medalha é de Portugal"

O atleta português conseguiu a marca de 17,95 logo no primeiro salto, ficando a apenas três centímetros do seu recorde nacional.

24 de Julho de 2022 às 10:14
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O português Pedro Pablo Pichardo conquistou o título de campeão do mundo do triplo salto, em Eugene, nos Estados Unidos, ao ‘voar’ 17,95 metros, na sua primeira tentativa.

Pedro Pablo Pichardo juntou o título de campeão do mundo à medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, em 05 de agosto de 2021, com 17,95 metros alcançados no primeiro salto, naquela que foi a melhor marca mundial do ano, seguindo-se 17,92, a segunda de 2022, 17,57, num concurso em que abdicou da quarta tentativa e terminou com 17,51, depois de um nulo.

O português, de 29 anos, impôs-se a Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso, medalha de bronze em Tóquio2020 e nos Mundiais Doha2019, e ao chinês Yaming Zhu, prata nos últimos Jogos Olímpicos, que, com 17,55 e 17,31, ambos com as suas melhores marcas do ano, terminaram na segunda e terceira posições, respetivamente.

Pichardo tornou-se no sétimo português a conquistar um título mundial no atletismo, depois de Fernanda Ribeiro, Manuela Machado, Carla Sacramento, Inês Henriques, Rosa Mota e Nelson Évora, conquistando a primeira medalha para Portugal em Eugene2022 e juntando este título à liderança do ‘ranking’ mundial e ao da Liga de Diamante de 2021, depois dos segundos lugares nos campeonatos do mundo Moscovo2013 e Pequim2015, ainda como cubano.

Em Doha2019, na estreia em Mundiais como português, o saltador do Benfica terminou na quarta posição.

O primeiro-ministro felicitou o atleta através da rede social Twitter.



"Uma medalha de Portugal"

Pedro Pablo Pichardo afirma que o título de campeão do mundo do triplo salto que conquistou "é de Portugal", assumindo-se, em Eugene, nos Estados Unidos, emocionado por conseguir uma medalha que lhe faltava.

"Esta medalha é de Portugal", vincou no sábado o agora campeão do mundo, depois de dominar o concurso do triplo, com 17,95, a três centímetros do seu recorde nacional, que lhe valeu o título olímpico em Tóquio2020.

"Dedico a vitória ao meu pai [e treinador, Jorge Pichardo], à família, ao clube e ao país, Portugal, que [meu] deu oportunidade para seguir a carreira ao mais alto nível, mas também às Câmaras de Setúbal e de Palmela e ao Pinhal Novo. A toda a minha equipa, à seleção e a Portugal inteiro, agradeço-lhes muito", afirmou Pichardo, na zona mista do estádio Hayward Field.

O recorde nacional e, sobretudo, a fasquia dos 18 metros ficaram a faltar, segundo o saltador luso, que tem como recorde pessoal os 18,08 alcançados em maio de 2015, ainda como cubano. "Eu sou muito ambicioso, estou feliz, era um título que estava em dívida, mas não vou esconder que queria saltar 18 metros. A época ainda não acabou e vou continuar a tentar", prometeu.

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