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Governo quer que se "acautele a organização e segurança" na I Liga de futebol

Após uma reunião entre o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), pedida pelo Governo e hoje realizada, João Paulo Rebelo ouviu como a Liga está a "perspetivar a forma como está a enquadrar a realização dos próximos encontros da I Liga", depois do sucedido no sábado no Belenenses SAD-Benfica.

29 de Novembro de 2021 às 23:12
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O Governo pretende que se "acautele a organização e segurança" das próximas jornada da I Liga de futebol, no contexto da propagação do novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19.

Após uma reunião entre o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto (na foto) e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), pedida pelo Governo e hoje realizada, João Paulo Rebelo ouviu como a Liga está a "perspetivar a forma como está a enquadrar a realização dos próximos encontros da I Liga", depois do sucedido no sábado no Belenenses SAD-Benfica.

A Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto fez um "pedido de esclarecimento imediato" e pretende "monitorizar e acautelar a preparação, a segurança e a previsibilidade dos próximos eventos desportivos".

"A reunião com o responsável pela entidade que organiza os campeonatos profissionais de futebol, Pedro Proença, serviu não só para que fossem prestadas as informações disponíveis, nesta data, mas também para perspetivar a forma como a Liga Portugal está a enquadrar a realização dos próximos encontros da I Liga", refere a nota de imprensa da SEJD.

A LPFP, enquanto organizador, "foi sensibilizada para a necessidade de todas as partes envolvidas anteciparem todos os cenários sobre os quais a evolução da pandemia venha a impactar, garantindo que são tomadas as medidas necessárias e devidas, com previsibilidade, minimizando os riscos associados à propagação do vírus em contexto desportivo".

"O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto reafirma a sua intenção de manter uma monitorização ativa sobre este ou outros acontecimentos, em estreita colaboração com a área governativa da Saúde, num compromisso para com a mitigação dos riscos de transmissão de COVID_19 e para com a sustentabilidade do edifício desportivo nacional, que tão bem tem sabido resistir e recuperar das condicionantes impostas ao setor desde o início da pandemia", refere ainda a nota.

No sábado, o Belenenses SAD entrou em campo para o jogo da 12ª jornada da I Liga com apenas nove jogadores disponíveis, dois deles guarda-redes, devido a um surto do novo coronavírus que atingiu a maioria do seu plantel, e o encontro acabaria por ser interrompido no arranque da segunda parte, aos 48 minutos, depois de os 'azuis' terem ficado sem o número mínimo de futebolistas legalmente exigido para o desenrolar de um jogo de futebol (sete).

Para a segunda parte do encontro, o Belenenses SAD regressou com apenas sete jogadores, mas a lesão de um elemento originou o fim do encontro, que o Benfica vencia por 7-0 ao intervalo.

A situação é contestada pelo pela Belenenses SAD, que agora advoga a repetição do jogo, com base no regulamento de Competições, enquanto o Benfica garante que "não foi parte ativa" na realização do jogo, situação que lamenta.

Já a liga de clubes afirmou hoje que foram os delegados ao jogo de Belenenses SAD e Benfica a recusar o adiamento da partida da 12.ª jornada, que foi finalizada pelo árbitro aos 48 minutos.

A covid-19 provocou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, entre mais de 260,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.430 pessoas e foram contabilizados 1.144.342 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
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