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Bruno de Carvalho diz não estar suspenso e que vai concorrer às eleições do Sporting

O ex-presidente e candidato à presidência do Sporting, Bruno de Carvalho, considerou esta quarta-feira que não está suspenso de sócio e não tem dúvidas de que vai concorrer às eleições de 8 de Setembro.

18 de Julho de 2018 às 23:46
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"Não estou suspenso provisoriamente, porque essa figura não existe nos estatutos do Sporting. A entrega da minha lista será feita mais cedo ou mais tarde, porque ainda vivemos num Estado de Direito, e não tenho dúvidas, com base na lei, de que no dia 8 de Setembro lá estarei a sujeitar-me ao escrutínio dos sócios", disse Bruno de Carvalho em entrevista à SIC Notícias.

 

De resto, o presidente destituído do Sporting garantiu que a sua candidatura avisou os serviços competentes do clube da entrega da sua lista e ironizou com a presença de Marta Soares em Alvalade ao afirmar que este "por coincidência estava a passear à frente do pavilhão multidesportivo na mesma altura".

 

Em relação ao processo disciplinar de que é alvo por parte da comissão de fiscalização, o ex-presidente considerou que este se baseia em regulamentos que não estavam em vigor na altura em que o mesmo lhe foi aplicado.

 

Por outro lado, Bruno de Carvalho alude ao facto de os estatutos remeterem para órgãos sociais competentes e isentos, o que, segundo ele, colide com a actual comissão de fiscalização, que integra quatro elementos que fizeram declarações públicas antes da sua nomeação desabonatórias e agressivas contra si e a equipa que este liderava e contra a sua continuidade no clube.

 

"Deviam ter tido a hombridade de recusar o convite pela sua imparcialidade e falta de isenção para tomarem decisões sobre mim e os restantes elementos do Conselho Directivo", referiu Bruno de Carvalho, considerando que "mexeu com muitos interesses que agora se querem vingar". 

 

O ex-presidente revelou que o processo disciplinar lhe foi aplicado há mais de um mês com base num regulamento que foi registado em cartório há poucos dias e que não tem efeitos retroactivos.

 

Em relação ao ato eleitoral, Bruno de Carvalho alegou que muitos dos sócios que votaram a favor da destituição lhe têm confidenciado que o fizeram para que ele próprio fosse novamente legitimado em eleições e outros que, volvido este tempo e os episódios que se têm sucedido, estão arrependidos do sentido do seu voto.

 

Questionado se a candidatura de Carlos Vieira, seu ex-vice-presidente para a área financeira, configura um ato de traição, Bruno de Carvalho disse acreditar na bondade e na vontade de todos os sportinguistas em quererem contribuir para o clube.

 

"Estou focado na minha actual equipa, que é multidisciplinar, e competente, que está motivada e não desgastada, e que me vai permitir ser menos voluntarioso do que fui, defender mais a minha imagem, gerir, liderar e falar a uma só voz", disse Bruno de Carvalho, reconhecendo que não pecou por excesso de voluntarismo pelo empenho e entrega apaixonada no intuito de resolver os problemas do Sporting.

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