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Benfica conquista sexta Supertaça

O Benfica conquistou hoje a Supertaça Cândido de Oliveira de futebol, ao vencer o Sporting de Braga por 3-0, em jogo disputado no estádio Municipal de Aveiro.

Luís Vieira
07 de Agosto de 2016 às 22:47
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A formação 'encarnada' cedo se adiantou no marcador, aos 10 minutos, por intermédio do reforço argentino Franco Cervi, tendo ampliado aos 75 minutos, através do seu melhor marcador da temporada passada, o brasileiro Jonas, com Pizzi a fechar o marcador, aos 90+2.

 

Esta foi a sexta vez que o Benfica conquistou o troféu, enquanto os bracarenses continuam sem qualquer vitória.

 
Qualidade do ataque benfiquista valeu primeira conquista da época

A maior frieza e experiência dos avançados do Benfica valeram hoje a conquista da sexta Supertaça Cândido de Oliveira de futebol. À justeza do desfecho no Estádio Municipal de Aveiro, os minhotos apenas podem contra-argumentar com uma série de oportunidades falhadas quando o resultado se encontrava apenas em 1-0 (golo de Cervi aos 10 minutos), até aos restantes tentos dos 'encarnados' (Jonas, 75, e Pizzi, 90+2).

 

Não se pense, no entanto, que o tricampeão nacional teve 100 por cento de eficácia, antes pelo contrário, pois também dispôs de várias oportunidades e, durante grande parte do tempo, manteve um controlo em modo ofensivo bastante consistente.

 

A equipa de Rui Vitória, sem Eliseu (chegou mais tarde à preparação da época), Ederson, Jardel e André Almeida (lesionados), contou, na defesa, com o guarda-redes Júlio César, Luisão e Lindelof a centrais, Grimaldo e Nelson Semedo nas laterais.

 

Daí para a frente, nota para a titularidade dos reforços André Horta (ex-Vitória de Setúbal) e Cervi (ex-Rosário Central), a meio-campo, e uma combinação de tricampeões nacionais, num 4x4x2 com a dupla de avançados Jonas e Mitroglou, apoiada ainda por Fejsa e Pizzi.

 

Os bracarenses, por sua vez, apresentaram um 'onze' exclusivamente composto por jogadores que transitaram da época anterior, com destaque para o campeão europeu Rafa e o francês Boly, que nos últimos dias têm sido alvo de grande especulação quanto às suas possíveis transferências.

 

Quem melhor aproveitou o nervo inicial foi o argentino Franco Cervi, aos 10 minutos, que entrou em velocidade pelo lado esquerdo e, depois de tirar dois adversários do caminho, rematou sem hipóteses para Marafona.

 

Aos 15, Nelson Semedo rematou de fora da área e a bola tabelou num defesa e na trave, quase traindo o guardião minhoto, aproveitando algum desnorte bracarense, remetido à sua intermediária graças à pressão 'encarnada'.

 

O Sporting de Braga só respondeu aos 23 minutos, quando Pedro Santos 'investiu' sozinho e rematou da zona frontal, contrariado por uma defesa apertada de Júlio César, e aos 38, quando Rafa falhou o remate de primeira, no bico da pequena área, após cruzamento da esquerda.

 

A primeira parte terminou com os bracarenses mais afoitos e o Benfica bem mais atrás, no que apenas resultou um remate potente de Marcelo Goiano, a dois minutos do intervalo, para nova intervenção aplicada de Júlio César.

 

Já no segundo período, a primeira oportunidade de golo pertenceu ao Sporting de Braga (51), mas Pedro Tiba chegou uns centímetros atrasado ao cruzamento de Rafa.

 

Jonas respondeu cinco minutos depois, com um remate da zona frontal, após boa jogada de Cervi pela esquerda, mas a bola foi travada por André Pinto, o que repetiu pouco depois, mas com Boly no caminho.

 

José Peseiro foi o primeiro a mexer (64), fazendo entrar Wilson Eduardo para a vez de Pedro Tiba, o que antecedeu nova oportunidade para os minhotos, mas Júlio César saiu-se bem aos pés de Rafa.

 

Aos 68, Mitroglou deu o lugar a Raul Jiménez, pelo Benfica, enquanto Stojiljkovic foi substituído por Hassan: tudo apostas ofensivas.

 

No lance imediato, Rafa, depois de ter passado por Júlio César e com a baliza à mercê, rematou à malha lateral.

 

A um quarto de hora do final, e depois de uma fase de enorme poderio minhoto, Jonas escapou à marcação e recebeu um passe milimétrico de Pizzi para fazer o segundo golo da partida.

 

Mauro, Baiano e Rafa ainda tentaram o sucesso mais algumas vezes, mas a bola saiu sempre um pouco mais ao lado do que o pretendido ou parou nas mãos de Júlio César.

 

Dois minutos depois do período regulamentar, e já com os bracarenses completamente inclinados para o ataque, Pizzi fez um 'chapéu' a Marafona e a vários defesas adversários, 'selando' o desfecho.

 

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