Notícia
Benfica diz que deverá recorrer de chumbo da OPA
Benfica discorda do chumbo da OPA parcial lançada sobre a sua SAD, devido às condições de financiamento, e deverá recorrer da decisão, disse hoje à Lusa fonte oficial dos 'encarnados'.
23 de Março de 2020 às 19:01
"Há diferentes interpretações sobre o método de financiamento da OPA", revelou à agência Lusa fonte oficial do Benfica, avançando que o departamento jurídico dos 'encarnados' tem opinião diferente daquele que lhe foi apresentado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), e que está preparado para a defender.
Ainda não foi, contudo, comunicada ao mercado esta posição do Benfica.
Contactada pelo Negócios, a CMVM escusou-se a tecer qualquer comentário sobre esta matéria, remetendo para a informação a divulgar ao mercado pelo Benfica. O supervisor suspendeu esta segunda-feira a negociação das ações da SAD.
A 18 de novembro, os encarnados anunciaram uma oferta pública de aquisição (OPA) parcial, pagando 5 euros por cada ação, podendo, no limite, passar a deter 91% da SAD.
O "chumbo" da operação deve-se à assistência financeira para a concretização da oferta, que, refere a TVI, seria assegurado com dinheiro da SAD. Mais concretamente, a Benfica SGPS propunha-se comprar as ações da SAD "encarnada" com fundos provenientes da cobrança pelo clube de rendas de valor mais elevado à SAD pela utilização do estádio da Luz e antecipava vários anos de rendas.
Na prática, seria a SAD a financiar a aquisição das suas ações pela Benfica SGPS, algo que não é permitido no âmbito de uma OPA.
No sábado, o Correio da Manhã noticiou que o Benfica teria tomado a decisão de desistir da OPA e que pretendia utilizar os cerca de 32 milhões de euros destinados à compra de ações para reforçar o plantel, compensando a previsível quebra de receitas decorrente da pandemia da covid-19.
(notícia em atualização)
Ainda não foi, contudo, comunicada ao mercado esta posição do Benfica.
A 18 de novembro, os encarnados anunciaram uma oferta pública de aquisição (OPA) parcial, pagando 5 euros por cada ação, podendo, no limite, passar a deter 91% da SAD.
O "chumbo" da operação deve-se à assistência financeira para a concretização da oferta, que, refere a TVI, seria assegurado com dinheiro da SAD. Mais concretamente, a Benfica SGPS propunha-se comprar as ações da SAD "encarnada" com fundos provenientes da cobrança pelo clube de rendas de valor mais elevado à SAD pela utilização do estádio da Luz e antecipava vários anos de rendas.
Na prática, seria a SAD a financiar a aquisição das suas ações pela Benfica SGPS, algo que não é permitido no âmbito de uma OPA.
No sábado, o Correio da Manhã noticiou que o Benfica teria tomado a decisão de desistir da OPA e que pretendia utilizar os cerca de 32 milhões de euros destinados à compra de ações para reforçar o plantel, compensando a previsível quebra de receitas decorrente da pandemia da covid-19.
(notícia em atualização)