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Teixeira Duarte reduz prejuízos no primeiro trimestre

A Teixeira Duarte reduziu os prejuízos registados nos primeiros três meses do ano. O primeiro trimestre deste ano foi até o melhor dos últimos três anos.

Negócios 29 de Maio de 2018 às 07:40
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A Teixeira Duarte fechou o primeiro trimestre do ano com um prejuízo de 2,09 milhões de euros, o que corresponde a uma melhoria face aos 8,86 milhões de euros negativos registados no ano passado, revelou esta terça-feira, 29 de Maio, a construtora em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).


Contudo, os resultados não são completamente comparáveis: "Decorrente da aplicação da IAS 29 – Economias Hiperinflacionárias às empresas de Angola em 2018, o Grupo procedeu à reexpressão da Posição financeira e notas respectivas das contas em 31 de Dezembro de 2017", refere a Teixeira Duarte, explicando que "as demonstrações de resultados e respectivas notas em 31 de Março de 2018 não são directamente comparáveis por este facto com as demonstrações financeiras em 31 de Março de 2017". 

Além disso, as empresas do grupo Bonaparte, Tdhosp e Lagoas Park foram classificadas como "detidas para venda" e, por isso, não foram incluídas neste exercício contabilístico. No sábado passada, a Teixeira Duarte vendeu o Lagoas Park, o que virá a ter um impacto positivo de 25 milhões de euros nas suas contas.

Ainda assim, este foi o resultado menos negativo desde 2015, o último ano de lucros no primeiro trimestre. No arranque desse ano a construtora tinha lucrado 15 milhões de euros. 

Neste primeiro trimestre de 2018 o volume de negócios situou-se nos 218 milhões de euros, menos 3,9% do que no período homólogo, sendo que o mercado externo corresponde a 69% desse valor. Segundo a empresa, a carteira de encomendas do grupo para o sector de construção é de 1.865 milhões de euros. 

Em Portugal o negócio correu melhor. De acordo com a empresa, o volume de negócios duplicou de de 33,7 milhões de euros para 67,8 milhões de euros, tendo ultrapassado o peso de Angola, Argélia ou Brasil. "Portugal registou um aumento de 78% [no volume de negócios da construção] face a Março do ano passado, essencialmente devido ao bom desempenho conseguido no mercado privado da construção", assinala a Teixeira Duarte. 

(Notícia actualizada às 8h08)

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