Notícia
Sacyr reclama mais de mil milhões por problemas no alargamento do Canal do Panamá
Consórcio da dona da Somague aponta “incumprimentos contratuais graves” e ameaça suspender os trabalhos.
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O alargamento do Canal do Panamá está em risco, depois do consórcio “Grupo Unidos por el Canal”, da Sacyr, ameaçar a suspensão dos trabalhos, apontando “incumprimentos contratuais graves” imputáveis à Autoridade do Canal do Panamá.
Em comunicado, a Sacyr (dona da Somague) que está no agrupamento com a italiana Impreglio, a belga Jan de Nul e a CUSA, do Panamá, refere que “em relação ao projecto para o desenho e construção do terceiro conjunto de eclusas do Canal do Panamá” o consórcio apresentou “fortes reclamações” devido ao “sobrecusto” do projecto e diz que a entidade que gere o porto tem um prazo para resolver esta questão e evitar a suspensão dos trabalhos.
Segundo o comunicado, enviado ao regulador espanhol, CNVM, as reclamações ascendem a 1.625 milhões de dólares (1.178 milhões de euros). A Sacyr realça que o agrupamento mantém “aberto o diálogo” com a Autoridade para o Canal do Panamá para alcançar um acordo.