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Regulador espanhol aprova aumento de capital na Duro Felguera sem OPA

A CNMV aprovou as condições do aumento de capital da espanhola Duro Felguera, através de um empréstimo da Mota-Engil México de 40 milhões. As novas ações serão admitidas à cotação a partir de 29 de fevereiro.

Maria João Babo mbabo@negocios.pt 01 de Fevereiro de 2024 às 10:59

A Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNMV) aprovou esta quarta-feira o prospeto com os termos e condições do aumento de capital de 40 milhões de euros da Duro Felguera, bem como o procedimento de subscrição e pagamento das ações emitidas.

A operação estava dependente da autorização da CNMV quanto à isenção de lançamento de uma oferta pública de aquisição, como ficou acordado na assembleia geral da Duro Felguera realizada em abril do ano passado, na qual foi votado o aumento de capital de 90 milhões de euros através de um empréstimo da Mota-Engil México e do grupo Prodi.

Numa nota de research, CaixaBank BPI refere que as novas ações serão admitidas à cotação a partir de 29 de fevereiro.

O Conselho de Ministros espanhol autorizou no ano passado a atualização do plano de viabilidade da Duro Felguera, que em 2021 recebeu um apoio financeiro público temporário no valor de 120 milhões de euros.


A empresa anunciou, ainda no ano passado, um acordo com o grupo Prodi e a Mota-Engil México como parceiros industriais com o objetivo específico de assegurar a viabilidade a longo prazo e o crescimento sustentável da empresa espanhola.


No âmbito deste acordo, recorda o CauxaBank BPI, a Mota-Engil México - detida pela Mota-Engil a 51% e pelo grupo Prodi a 49% - concedeu um empréstimo no valor de 40 milhões de euros e o grupo Prodi outro empréstimo no valor de 50 milhões de euros.


A intenção é converter estes empréstimos em capital e, após a conclusão do negócio, o grupo Prodi ficaria com uma participação de 31% na Duro Felguera e a Mota-Engil México poderia ficar com uma participação máxima de até 24%, dependendo da aceitação dos restantes acionistas deste aumento de capital de 40 milhões de euros.


A Mota-Engil tem ainda a opção de vender a sua participação final à Prodi.

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